Depois de ter sido o último parlamentar a conquistar uma cadeira na Câmara Federal, o deputado Benjamin Maranhão, do Solidariedade, começa a se movimentar para não perder a sacrificada vaga nas eleições do próximo ano.
Sem a prefeitura de Araruna, já que seu grupo político perdeu às eleições de 2016 para o candidato das oposições, Vital Costa, do PP, o deputado tenta agora ganhar apoios de políticos que antes eram indiferentes para ele e já começa a assediar lideranças vizinhas.
Apesar de não ter sido procurado, o prefeito de Cacimba de Dentro, Nelinho, do PSB, cidade vizinha a Araruna, já fechou as portas para o parlamentar.
Nas eleições de 2014 o socialista apoiou o deputado federal Veneziano Vital (PMDB) para federal e o deputado Tião Gomes, do PSL, para estadual. Os dois venceram.
Nestas festas juninas, Nelinho posou para fotos com os dois, acenando que deve repetir o apoio a dobradinha que deu certo, extirpando qualquer possibilidade de abrir espaços para o parlamentar da região, que pouco ou nada fez pela cidade.
A maré de azar não para por aí.
Para piorar a situação, Benjamin terá que lidar com o retorno de Ruy Carneiro (PSDB) à disputa por uma vaga federal, que agora cobra “reintegração de posse” de aliados cedidos ao colega no último pleito.
Como não estava na disputa, Ruy acabou fazendo a interlocução para que aliados seus ajudassem a eleger Benjamin Maranhão, fato que deu certo.
Outro fator que já preocupa o membro do clã Maranhão é o ingresso do deputado Gervásio Maia (PSB), que assim como Benjinha é egresso do PMDB, na disputa federal. Gervásio está em franca ascensão e segue conquistando aliados por onde passa e já é tido em muitos municípios como substituto de Benjamin quando o assunto é apoio para 2018.
Benjamim, agora, corre o risco de ter o mesmo destino da mãe e da irmã. Pode ficar sem mandato e vai ter que depender apenas do tio, o senador José Maranhão (PMDB), para conseguir algum espaço político.
Se nada der certo, a informação é que Benjamin Maranhão já tem um plano B – disputar a prefeitura de Araruna em 2020, retornando às origens.
PB Agora