Após o PSOL protocolar representação criminal pedindo que o STF avalie a possibilidade de decretar a prisão da vereadora de João Pessoa Eliza Virgínia, a parlamentar disse em entrevista que a direita foi vítima de uma armadilha da esquerda. Virginia se referiu aos ataques aos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto no último domingo, em Brasília.
Nesta sexta-feira (13), a parlamentar revelou que chegou a ser chamada para participar das manifestações antidemocráticas, no entanto, optou por não comparecer. Eliza fez críticas aos atos de vandalismo cometidos por apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, mas defende a tese que o ‘quebra-quebra’ foi promovido por ‘infiltrados’ da esquerda que levaram a direita “para o cheiro de queijo”.
“Foram manifestações de quebra quebra, invasão, de bater em policial… Isso eu jamais concordei. Isso é o modo de trabalho da esquerda. Sinto muito, mas a direita foi ingênua. E eles foram levados para o cheiro do queijo, foram levados para uma armadilha”, disse a vereadora Eliza em entrevista à emissora de rádio de João Pessoa.
Além de pedir que o Ministro Alexandre de Moraes, relator do Inquérito 4781, que investiga os atos antidemocráticos no Brasil, avalie a solicitação de prisão preventiva contra Eliza Virgínia, o PSOL incluiu também os nomes do deputado estadual Wallber Virgolino, do ex-candidato ao governo Nilvan Ferreira, da suplente de deputada federal Pâmela Bório por, supostamente, apoiarem os ataques terroristas realizados em Brasília em publicações nas redes sociais.
PB Agora