Categorias: Política

Arcebispo Dom Aldo Pagotto afasta deputado Luiz Couto das atividades sacerdotais

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 O arcebispo da Paraíba dom Aldo Pagotto sempre foi contra a participação de padres na política. e desde 2009 trava uma queda de braço com o deputado Luiz Couto (PT). Depois de dá diversas declarações sobre o tema, dom Aldo teria decidido afastar o deputado petista das atividades clericais. Pelo menos é o que divulgou alguma emissoras de rádio na manhã desta sexta-feira (21).

 

Com a decisão, Luiz Couto fica impossibilitado de realizar missas, confissões, casamento e batizados. A alegação para o afastamento é de que o padre estaria indo de encontro à moral cristã.

 

O arcebispo enviou uma carta ao Núncio Apostólico, dom Giovanni Daniello, afirmando que Luiz Couto teria citado em um pronunciamento um texto de um pastor que fala da transexual que a pareceu em uma cruz na parada gay de São Paulo.

 

O deputado e Padre Luiz Couto teria sido afastado de suas funções sacerdotais pelo arcebispo Dom Aldo Pagotto. Pelo que circula no meio eclesiástico, este é mais um capítulo na queda de braço entre o Couto e Dom Aldo, que vem de algum tempo.

 

O motivo da decisão teria sido recente declaração de Coutinho, criticando o arcebispo por mudanças na Pastoral Carcerária. As palavras foram proferidas decisão de Dom Aldo Pagotto de afastar Guiany Campos e padre João Bosco da Pastoral: “A influência de um agente afastado do trabalho e um diácono fez com que Dom Aldo Pagotto tomasse essa atitude equivocada e injusta.”

 

Em fevereiro de 2009, Dom Aldo afastou Luiz Couto de suas funções eclesiásticas pela primeira vez, após o padre defender uso de preservativos e contra a discriminação a homossexuais. Couto ficou proibido de celebrar missa, batizados e casamentos. Porém, um mês depois, por interferência de um núncio apostólico de passagem pelo Brasil, Couto teve suas funções restauradas.

 

Couto chegou a distribuir nota à época manifestando a sua alegria de ter as funções retomadas: “Logo que recebi a notícia da suspensão do ato que impedia o exercício de minhas funções sacerdotais, senti uma grande alegria. Foi como se tivesse nascido de novo, afinal celebrar a Eucaristia é para mim um momento de oxigenação, fortaleza, para continuar denunciando as injustiças, e motivação existencial. “.

 

PBAgora

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