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Atos golpistas de 08 de janeiro: Veja detalhes das oitivas a PF de Eliza Virgínia, Wallber Virgolino e Nilvan

Foi encaminhado ontem (07), da Polícia Federal para o Supremo Tribunal Federal o relatório das oitivas de políticos paraibanos que participaram ou apoiaram os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, quando houve invasão e ataques aos três Poderes da República. Nessa investigação, foram ouvidos a vereadora Eliza Virgínia (Progressistas), o deputado estadual Wallber Virgolino, o deputado federal Cabo Gilberto, o ex-candidato a governador Nilvan Ferreira e a suplente de deputada federal Pâmela Bório, esses últimos do PL.

Dentre os que aceitaram depor sobre o assunto disseram ser contrários a invasões e atos de vandalismo, embora tenham publicado em suas redes sociais várias mensagens de apoio às manifestações em Brasília, algumas com mensagens encorajadoras para um movimento de resistência ao novo governo que havia tomado posse em 1º de janeiro. Fora a já divulgada oitiva da suplente de deputada Pâmela Bório, onde afirmava que estava em Brasília de férias, junto com o filho menor, e teria viajou em ônibus fretado, sem saber informar qual empresa era a proprietária do veículo, além de sofrer com diagnóstico de transtorno do espectro de autismo.

Já na oitiva de outros participantes como o deputado estadual Wallber Virgolino, este postou, em suas redes sociais: “Hoje ficou demonstrado que ninguém é invencível, intransponível e inquebrantável, nem mesmo o sistema político”, mas não reconheceu como sua a postagem com a legenda: “É a revolta do povo e é o primeiro de muitos que irão acontecer”. Disse, ainda, que não teve conhecimento prévio de qualquer movimento de pessoas se deslocando a Brasília para participar dos atos do dia 8 de janeiro, e que jamais auxiliou financeiramente ou logisticamente os ataques ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal. Também afirmou ser contra vandalismos.

Já a vereadora Eliza Virgínia compartilhou em suas redes sociais as imagens das manifestações, mas disse que o fez apenas para informar seus seguidores. Questionada sobre o que queria dizer com a frase: “Isso é o resultado de esticar a corda!!! Nem todo mundo aguenta injustiças quieto; o povo no Congresso protestando”, afirmou que era porque “ninguém resolveu a situação” sobre os protestos em frente aos quartéis. Mas, assim como os demais, disse que nunca foi favorável às invasões, nem enviou dinheiro a manifestantes.

Nilvan Ferreira confirmou que publicou um vídeo com os manifestantes subindo a rampa, antes da quebradeira. Questionado sobre o que significava a frase “O povo tem força e não vai aceitar a morte da nossa liberdade”, explicou que queria “reforçar a luta pela liberdade do povo de se expressar, sem qualquer nexo com o que ocorreu depois”. Segundo garantiu, ele defende a liberdade de manifestação e de expressão “dentro dos limites constitucionais”. O deputado federal Cabo Gilberto foi o único que preferiu exercer o seu direito constitucional ao silêncio.

Da Redação

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