Auxiliar de RC vê tentativa de distorção da realidade da PB no cenário nacional: “Folha não cresceu, FPE foi que caiu”
O secretário de Comunicação Institucional do Governo do Estado da Paraíba, Luís Tôrres, tratou a informação veiculada na imprensa nacional, mais precisamente na manhã de hoje, quinta-feira (10), na Rádio CBN, como distorcida, no tocante a crise financeira no Estado da Paraíba.
Segundo ele, a veiculação da matéria divulgada não corresponde com a realidade e tenta passar para o cenário nacional uma realidade de caos administrativo financeiro, fato que não corresponde ao atual momento da Paraíba.
O secretário admitiu a existência de dificuldades financeiras, por conta do atual momento econômico do país, mas destacou a criatividade e o empenho da gestão socialista para tentar driblar a crise.
“Visão totalmente distorcida e deturpada. Faltou dizer que a Paraíba é um dos poucos estados do Brasil que está pagando o salário em dia, dentro do mês trabalhado, já tendo pagado metade do 13º salário e já garantindo o pagamento da segunda parcela no mês de dezembro. De fato a folha está acima da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas isso se deve a queda na receita do Fundo de Participação dos Estados. Não foi a folha que aumentou, foi a receita do FPE, oriunda da União, que caiu, gerando isso. Mas se for analisar os índices de arrecadação do ICMS, ele cresceu historicamente mais do que o FPE, quebrando uma lógica histórica que a Paraíba sobreviva mais do FPE do que do ICMS. Além disso os níveis de investimento continuaram no mesmo patamar”, ressaltou.
Na publicação veiculada na rádio CBN, a informação apontava para uma situação financeira no Estado tida como preocupante devido ao comprometimento de 64% da receita corrente líquida com a folha de pessoal, quando é permitido apenas o comprometimento de, no máximo, 60%. Ainda foi destaque o fato de, na Paraíba, 90 municípios terem decretado estado de calamidade por conta da seca.
Na próxima quarta-feira (16) o governador Ricardo Coutinho (PSB) vai se reunir com o presidente Michel Temer (PMDB) justamente para tratar sobre as pendências financeiras do Estado e discutir o rebaixamento fiscal no ranking do Tesouro Nacional, o que impede a Paraíba de contrair empréstimos federais.
Márcia Dias
PB Agora