Bancários da Paraíba ameaçam greve e fecham agências em protesto por proposta salarial justa

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Os bancários da Paraíba estão ameaçando deflagrar uma greve caso os bancos não apresentem uma proposta salarial que atenda às demandas da categoria. Nesta quinta-feira (15), durante uma entrevista ao programa Arapuan Verdade, o presidente do Sindicato dos Bancários, Lindonjhonson Almeida, declarou que algumas agências já estão sendo fechadas em forma de advertência para pressionar os bancos.

A mobilização faz parte de uma luta nacional por uma “proposta digna” dos bancos. De acordo com informações do sindicato, a categoria busca pressionar as instituições financeiras a apresentar uma proposta satisfatória para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) na próxima rodada de negociações, marcada para a próxima terça-feira (20).

“Nós estamos retardando o funcionamento de todas as agências no Centro e algumas da Caixa porque os bancos têm sido intransigentes. Mesmo após negociações, não houve avanço nas cláusulas econômicas, e por isso estamos paralisando as agências”, afirmou Lindonjhonson Almeida ao Arapuan Verdade.

O presidente do sindicato destacou ainda que, caso não haja uma proposta concreta envolvendo as cláusulas econômicas, os trabalhadores podem intensificar as paralisações, com possibilidade de greve por tempo indeterminado. “Esperamos que os bancos apresentem uma proposta decente. Estamos atendendo ao público sob pressão, lidando com adoecimento por causa das metas, mas não aceitaremos essa situação”, acrescentou.

Entre as principais reivindicações dos bancários estão um aumento salarial que supere a inflação, melhorias na participação nos lucros e resultados, e reajustes nos benefícios como vale-alimentação, vale-refeição, auxílio-babá e auxílio-creche. Além das questões salariais, a categoria também demanda melhorias nas condições de trabalho, como o combate ao assédio moral e sexual, maior inclusão de mulheres no setor de Tecnologia da Informação (TI) e igualdade salarial entre gêneros e raças.

Outras reivindicações incluem o fim das terceirizações, garantias de emprego e manutenção dos direitos conquistados, indenização adicional em casos de demissão, garantias para pais e mães de crianças com deficiência, além de medidas para melhorar a segurança nos ambientes físicos e digitais das instituições financeiras.

 

PB Agora

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