A aliança celebrada pelo PSB com o PT e que resultou na reeleição do governador Ricardo Coutinho, deve ser repetida em 2016. Pelo menos é o que defende deputado eleito, Ricardo Barbosa . Em entrevista a imprensa paraibana, ele defendeu que o seu partido, o PSB, indique o candidato vice-prefeito na futura chapa do PT do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.
Barbosa chegou a lançar alguns nomes que segundo ele, tem condições de compor a chapa majoritária a ser encabeçada por Luciano Cartaxo. Ele afirmou que pelo menos dois importantes auxiliares do governador Ricardo Coutinho (PSB), Waldson Souza (secretário de Desenvolvimento e Articulação Municipal) ou João Azevedo (secretário da Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia), estão aptos para entrar na disputa.
O nome de João Azevedo, inclusive, já vem sendo especulado pela imprensa como candidato do PSB à prefeitura da Capital em caso de um eventual rompimento dos socialistas com o PT. Principalmente depois que ele se transformou no super secretário de Ricardo Coutinho.
“Sou defensor da continuidade da aliança do PSB com o PT e vou pregar dentro do partido para que o PSB indique o vice na chapa de Luciano Cartaxo nas eleições de 2016. Entre os nomes que vou lutar para que ocupe vaga na chapa do atual prefeito estão Waldson Souza ou João Azevedo”, declarou o deputado socialista à Rádio Arapuan FM.
Apesar de defender a manutenção da aliança do PSB com o PT, Ricardo Barbosa fez um alerta para que o prefeito. Segundo ele, o petista precisa mostrar mais ações pela Capital porque o povo estará de olho e vai cobrar, caso contrário, não terá como ser reeleito.
“Agora João Pessoa tem que ser movimentada mais. O prefeito tem que dar uma sacudida. È uma gestão boa, mas precisa mostrar mais, melhorar mais. Eu tenho muito apreço por Luciano Cartaxo e sou torcedor fervoroso para que ele faça um grande mandato porque a cidade precisa disso, a Paraíba precisa que João Pessoa continue crescendo, mas eu acho que ele precisa oxigenar mais a sua administração”, avaliou.
Severino Lopes
PBAgora