Enquanto a Prefeitura Municipal de João Pessoa diz esperar pelo dinheiro do Governo Federal, para ainda fazer a licitação da empresa que vai executar as próximas obras de contenção da erosão da falésia do Cabo Branco, a barreira continua caindo e, no local, que deveria está interditado na parte de cima, parte da cerca foi arrancada por desconhecidos.
A abertura liberou a passagem de pedestres e diversas pessoas insistem em correr risco, caminhando, pedalando ou passando de motocicletas muito perto do precipício. Na semana passada, o projeto de contenção foi aprovado pelo Ministério da Integração Nacional (MIN). Devem ser investidos inicialmente, conforme a Defesa Civil Municipal, R$ 65 milhões.
O agravamento diário da erosão é facilmente percebido por conta dos deslizamentos de partes da barreira. Além disso, há fissuras no asfalto, revelando o aumento do problema. A área foi isolada, no entanto, um trecho da cerca foi derrubado, inclusive com estacas de cimento sendo arrancadas do chão.
O empresário Christiano Ferreira caminha todos os dias nas proximidades e contou sobre as mudanças na paisagem. “Uma vez estava passando aqui, quando escurecia, e não vi as rachaduras. Quase caio. Não tem iluminação. É tudo escuro. A situação é crítica. É um perigo”, comentou.
Quem também pratica atividade física no trecho é o administrador Alex Arimateia. Ele lamentou o problema. “É uma pena perder esse local porque é um patrimônio histórico. É um local tão bonito. Deveriam fazer o que em outras cidades de praias fazem para conter a erosão”, disse. Questionado se não tinha medo de pedalar no trecho interditado, informou que não. No local não há fiscalização, o que facilita a remoção de cercas de interdição.
Redação
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