O secretário geral da executiva municipal do PTN, Francisco Barreto, acusou na tarde desta sexta-feira (29), a Executiva estadual do partido de agir como Messalina – terceira mulher do imperador romano Cláudio, conhecida pela sua traição, ambição, crueldade e de grande influência sobre o marido que mandava executar quem lhe desagradava. “Fui apunhalado. E o único crime cometido pela direção da sigla João Pessoa foi ter se insurgido e de querer ser independente”, desabafou Barreto numa clara alusão a possibilidade da agremiação se aliar ao prefeito Ricardo Coutinho.
Para Barreto, não há como silenciar onde a consciência obriga a falar e a contestar.
De acordo com o secretário geral da sigla na Capital, “entre o PTN e a nossa consciência só existe uma escolha possível. Se praticarem mais um golpe para satisfazer a sanha da submissão a Ricardo Coutinho, estamos fora”, disparou.
Segundo Barreto, a sua luta e de alguns diretorianos da executiva municipal do PTN foi para que a sigla não se transformasse em um “circo mambembe” à disposição de quem mais oferece benesses. “Se isso acontecer deixamos de ser pequenos e grandes ao mesmo tempo, para não seremos nada”, alfineta.
“A Executiva Estadual do PTN que é visceralmente do PSDB faz o jogo de Ricardo Coutinho”, garante Barreto .
“Saio do PTN, com a certeza de que em João Pessoa não nos vendemos a ninguém, somos e seremos independentes, estivemos sempre longe das benesses do Poder, e perto do pulsar das ruas”, informa.
Barreto alerta que outros golpes virão. “Vão tomar o PTN, e o venderão por quarenta dinheiros”, vaticinou. Barreto garante que não fará parte deste escambo político.”Me considero com um pé na rua, e as mãos limpas exibindo independência”, assegura.
Barreto reafirma que se golpearem e forçarem alianças espúrias estará fora do PTN. “A política da submissão, da vassalagem não é a nossa praia”.
O ex-candidato a prefeito de João Pessoa reafirma que estará fora, ‘ basta outro golpe sujo, não toleraremos’.Vão para onde quiser, sem nós. Nos interessa apenas um PTN livre e independente”.
Assessoria