Uma fonte que pediu anonimato revelou ao portal PB Agora que o secretário indicado pelo PPS estaria repassando informações para um vereador que faz ferrenha oposição ao Governo petista e abastecendo os adversários de munições, quebrando assim a confiança do prefeito com tal ato de traição.
“Cartaxo ficou sabendo disso e já no sábado ligou para Ronaldo Guerra para uma conversa, frente a frente a fim de colocar os pontos nos is, no entanto, o secretário respondeu que estava na praia de Carapibus e, portanto, não iria poder retornar para a Capital para conversar com o gestor”, revelou.
O fato é que a Constituição Federal de 1988 preconiza que o cargo de confiança não tem horário pré-estabelecido, sendo seus titulares obrigados a estarem disponíveis quando convocados, o que não aconteceu no caso do secretário Ronaldo Guerra – um retrato da insubordinação.
No mesmo dia da negativa, Cartaxo, usando da prerrogativa da livre nomeação e exoneração, determinou a destituição do secretário, por considerar a postura do auxiliar desrespeitosa.
Afora esse episódio, o prefeito já não estaria satisfeito com a postura adotada por Guerra desde o início da gestão, quando ele ganhou os holofotes da mídia por ter viajado para os Estados Unidos sem comunicação prévia, deixando a pasta acéfala de comandante e colocando Luciano Cartaxo em uma verdadeira saia justa em pleno início de governo.
Ainda nos bastidores, a informação é que Cartaxo só teria mantido o indicado do PPS na pasta, por todo esse tempo, em respeito ao vice-prefeito Nonato Bandeira e também aos filiados da legenda.
Recentemente Guerra foi alvo de críticas por ter respondido de maneira ríspida a um repórter da CBN João Pessoa, ao dizer que os populares de uma comunidade que clamava por calçamento ‘não tinham o que fazer’. Após o mal estar, o gestor veio a público, pediu desculpas e informou que estava passando por um estresse naquele momento e por isso não pôde responder a contento.
Outra crítica que pesa sobre as costas do ex-secretário é o fato de ele não estar tão presente na secretaria quando gestor. De acordo com funcionários, que preferiram não se manifestar, Guerra raramente aparecia para despachar, chegando a passar até duas semanas sem sequer ‘dar o ar da graça’ na secretaria.
Cartaxo não admite, mas dá a entender que estremecimento existiu
Quando indagado se existia mais motivos nos bastidores que culminaram na destituição do secretário Ronaldo Guerra, o prefeito Luciano Cartaxo não admitiu, mas deu a entender que haviam motivações que a população de João Pessoa não precisava saber.
“Eu não vou ficar desmiuçando o dia a dia de uma secretaria, a questão de querer um desempenho melhor da pasta basta. Para mim isso é página virada, já tenho outro secretário na vaga dele e não vou entrar em detalhes, porque acho que a decisão já foi tomada e daqui pra frente o foco é trabalho. Isso não vai levar a população de João Pessoa a nenhuma vantagem saber de detalhes que por ventura possam estar acontecendo, então da minha parte eu vou preservar as minhas informações, mas tomei a minha decisão levando em consideração o rendimento do gestor”, disse.
A reportagem do PB Agora tentou entrar em contato com o ex-secretário para ouvir o outro lado, mas seu celular encontra-se fora de área ou desligado.
Márcia Dias
PB Agora
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