Já tendo passado pelo comando de quatro prefeitos em menos de quatro anos de gestão a cidade de Bayeux parece que não conseguirá, nem tão cedo, ver o fim da instabilidade política que assola o município desde a vacância do cargo de prefeito ocorrida com a renúncia de Berg Lima.
Uma verdadeira guerra de decisões vem sendo travada com relação as eleições indiretas na cidade e o clima entre adversários tem esquentado.
Após o governador João Azevêdo garantir que não iria realizar intervenção no município, declarando que a democracia possui seus caminhos para ser colocada em prática, o vereador e líder da oposição, Adriano Martins comemorou a decisão.
Martins parabenizou a postura de João que, segundo ele, tem ajudado Bayeux da forma que deve ajudar, com obras e investimentos e não com medidas que podem caracterizar alguma ação antidemocrática.
“O governador até hoje só tem ajudado Bayeux da maneira que cabe ao governador ajudar, com obras e apoio a qualquer governo, seja ao interino Jefferson Kita seja a qualquer um que entrar. Então essa história de intervenção é terrorismo, é um apelo por parte de Kita, ele tem ameaçado mesmo usar daquilo que não compete a ele e sem falar que isso é uma ação antidemocrática” declarou.
Ele ainda defendeu o afastamento imediato do presidente da Casa, Inaldo Andrade (Republicanos), da condução do processo de realização das eleições indiretas.
“Eu acho errado, se o presidente é candidato nas eleições indiretas como é que ele pode está estabelecendo prazo. Ele era já para ter sido afastado. O vice-presidente Edson Orelha já era para ter assumido os trabalhos e está conduzindo esse processo”, declarou.
PB Agora
