Presidente do PSDB da Paraíba, o ex-deputado federal Ruy Carneiro, concedeu entrevista nesta terá, 15, a uma emissora de rádio local e não emitiu uma posição concreta quando questionado sobre a possibilidade de novamente disputar a Prefeitura de João Pessoa.
Ruy que considera o ex-prefeito Cícero Lucena (PSDB) e a sua esposa Lauremilia Lucena como personagens que não participarão da sucessão eleitoral na Capital, deu uma resposta bastante evasiva ao ser interpelado sobre o tema:
“Eu seria o nome pela circunstancia o mais lógico, inclusive na ultima eleição de deputado federal eu tive 11% dos votos de João Pessoa”, ponderou Ruy.
Dando prosseguimento ao seu raciocínio, o tucano enumerou alguns obstáculos.
“Depois da eleição de Governador eu tenho feito um trabalho em todos os municípios de toda a Paraíba, fui eu em muitos municípios o condutor para trazer aquela liderança para ser candidato a prefeito naquela cidade e eles cobram a minha participação nas respectivas eleições, se eu fico numa cidade só, dificulta, é claro que eu não posso ser candidato a prefeito em João Pessoa, indo toda a hora para comícios em Sapé, Monte Horebe, Princesa Isabel e assim sucessivamente”, argumentou.
“É uma escolha um tanto como complicada, eu sou inclusive pressionado pelo partido nacionalmente para ser candidato e a tese não está descartada, o que acontece é uma escolha, pois se eu escolher ser candidato em João Pessoa, eu deixo de participar da eleição em todas as outras cidades”, enfatizou.
DILMA: Ruy criticou hoje o novo pacote de cortes anunciados pelo governo federal e a conseqüente volta do CPMF.
"O erro foi do atual governo, mas ele não está querendo fazer sua parte. Ele não quer cortar nada. Só o brasileiro foi penalizado e a estrutura do governo, apesar de ter uma previsão de cortes de gastos, não diminuiu. Quem criou o rombo foi o governo, mas ele quer que o cidadão pague essa conta. Isso é muito grave! A situação é difícil e exije a contribuição de todos, mas fica ainda mais difícil porque o responsável pelo problema não quer dar sua cota para resolvê-lo", frisou, acrescentando que vê um cenário nada animador: "Há uma crise econômica, política e a falta de credibilidade, agravada pelas denúncias de corrupção. Nunca vi um filme tão negativo como esse. Tenho medo como cidadão de onde isso vai acabar. E faço um alerta: nessa tragédia, dependendo do comportamento do Congresso, poderemos chegar em um cenário muito pior!", concluiu.
PB Agora