A falta de planejamento e de gestão do Governo da Paraíba para lidar com a crise econômica nacional tende a se transformar em uma grande dor de cabeça para as empresas fornecedoras da administração estadual. Esta é a avaliação do vereador da Capital Ubiratan Pereira – Bira (PSD), sobre o lançamento do Ato Governamental Nº 5, da gestão de Ricardo Coutinho (PSB), que cria a Câmara de Conciliação para renegociação de dívidas e reavaliação de contratos junto a fornecedores do Governo do Estado.
O vereador lembra que a crise econômica nacional teve início ainda em 2014 e que as previsões de que 2016 seria um ano igualmente difícil já vêm de muito tempo, e que o Estado não foi pego de surpresa. Ele acredita que a demora do Governo Estadual em tomar uma atitude, no sentido de ajustar suas finanças, resulta, agora, numa situação de descontrole, que reflete a incapacidade da administração estadual em lidar com problemas e recessões.
O parlamentar lembra também que, diferentemente do que ocorre com a administração estadual, há vários exemplos de outros estados e de municípios, inclusive da Paraíba, onde as dificuldades econômicas foram tratadas com eficiência e planejamento, e que por isso o cenário é até animador.
“A situação que a Paraíba atravessa é o mais claro retrato de uma grave falta de planejamento e gestão. Essa desculpa de associar a crise econômica nacional à quebradeira do Estado não cola mais. Porque há gestores que estão fazendo o seu dever de casa desde o começo da crise. Analisaram o cenário, se planejaram para administrar com a diminuição das receitas e não pararam de trabalhar. Nem de pagar funcionários ou fornecedores. Ser um bom gestor é saber trabalhar com todos os cenários: seja no período em que as coisas vão bem, seja na crise”, enfatizou o vereador.
Para Bira, o texto do Ato que cria a Câmara de Conciliação é mais um instrumento de pressão do que uma proposta de diálogo em si. Ele disse inclusive que teme que muitas empresas que realizaram serviços ou venderam produtos para o Governo do Estado tenham seus pagamentos reduzidos de forma drástica, ou que até mesmo, tenham esses rendimentos suspensos arbitrariamente.
“A criação da Câmara de Conciliação é uma forma diferente que o Governo do Estado arrumou para dizer que está quebrado e que pretende dar um calote. O ato é muito claro, quase uma declaração de moratória, um aviso velado aos fornecedores de que o que foi contratado pode não ser pago. E, se for pago, será com um desconto de, no mínimo, 15%. Ou seja, essa coisa de você contratar, a empresa realizar o serviço e depois, na hora de pagar, o acordo ser descumprido não é saudável para o ambiente empresarial e econômico na Paraíba”, concluiu Bira.
Assessoria de Imprensa
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