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Bolsonarista raiz, Cb Gilberto foi o único da PB contra projeto de salários iguais para homens e mulheres

Texto aprovado determina que empresas com mais de 100 empregados publiquem, a cada 6 meses, relatórios de transparência salarial

O deputado federal pela Paraíba, Cabo Gilberto Silva (PL) foi um dos parlamentares que votou contra o projeto que determina a obrigatoriedade do pagamento de salários iguais para homens e mulheres. A nova regra altera Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Apesar do voto contrário, a matéria foi aprovada em sessão nesta quinta-feira (04), na Câmara dos Deputados.
Foram 325 votos favoráveis e 36 contrários ao parecer final da relatora do projeto, a deputada Jack Rocha (PT-ES), definido após negociação entre os líderes partidários.
Da bancada da Paraíba, presentes à votação, votaram sim os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), Hugo Motta (Republicanos), Damião Feliciano (União). Luiz Couto (PT), Mersinho Lucena (PP) e Murilo Galdino (Republicanos).

A lista completa de votantes está disponível no site da Câmara dos Deputados.

O que muda?
O texto aprovado altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para definir que a igualdade salarial será obrigatória.

Para isso, estabelece mecanismos de transparência e de remuneração para as empresas, determina o aumento da fiscalização e prevê a aplicação de sanções administrativas.

Ato do Poder Executivo definirá protocolo de fiscalização contra a discriminação salarial e remuneratória entre homens e mulheres.

Em caso de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, além das diferenças salariais o empregador deverá pagar multa administrativa equivalente a dez vezes o valor do novo salário devido ao empregado discriminado – será o dobro na reincidência.

Conforme o texto, a quitação da multa e das diferenças salariais não impedirá a possibilidade de indenização por danos morais à empregada, consideradas as especificidades do caso concreto.

 

Redação

 

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