O ex-governador Wilson Braga (PMDB, na foto ao lado), candidato pela coligação “Paraíba Unida 5” a uma vaga de deputado estadual, decidiu seguir de perto os passos do governador José Maranhão (do seu mesmo partido), que disputa a reeleição, por onde quer que ele ande, nos últimos dias, devido à proximidade da reta final da campanha eleitoral.
Lado-a-lado no interior
Braga colou em Maranhão, praticamente em todos os eventos promovidos pela coligação “Paraíba Unida”, entre sábado e domingo passados, em vários municípios localizados no interior do Estado. Neste próximo final-de-semana, o mesmo tipo de comportamento deve se repetir, em manifestações semelhantes.
Carreatas pelo Sertão
No sábado mesmo, eles visitaram as cidades polarizadas por Princesa Isabel, como Teixeira, Maturéia, Imaculada, Juru, Tavares e Água Branca, em meio a uma extensa carreata.
Do Brejo ao Litoral
Já no domingo, a dupla voltou se encontrar na região do Brejo, puxando uma carreata que se estendeu da cidade de Mari ao município de Lucena, passando por Sapé, Cruz do Espírito Santo e Santa Rita. A programação dominical de Braga – sempre colado em Maranhão – só terminou com a realização de um grande comício na cidade de Cabedelo, à noite, na praça Getúlio Vargas.
Cafezinho nos mercados
Na quarta-feira passada, os dois foram juntos visitar o mercado público do conjunto Valentina de Figueiredo, localizado na zona sul de João Pessoa. Maranhão – por sinal – já tomou café-da-manhã nas barraquinhas dos mercados da Torre, Central e de Mangabeira.
Estratégia sempre dá certo
Ao colar em Maranhão, Braga procura repetir a estratégia utilizada pelo senador democrata Efraim Morais em 2002, quando ele percorreu todo o Estado ao lado do então candidato a governador Cássio Cunha Lima (PMDB).
Nenhum voto se despreza
Wilson também fazia parte da mesma chapa majoritária, porém concentrou sua campanha em determinadas áreas geográficas específicas, como Conceição do Piancó e a Capital, deixando de lado outras regiões, onde Efraim fez campanha sozinho, ladeado apenas por Cássio.
Sem traição, não há derrota
O resultado todos sabem: Efraim – de azarão, figurando em 4º lugar em todas as pesquisas de opinião pública – acabou conseguindo ser o 2º senador eleito, deixando seu companheiro de chapa, Wilson Braga, amargando uma dura derrota para o Senado da República, sobretudo nas urnas polarizadas por Santa Luzia, que não corresponderam à votação esperada pelo ex-governador.
Ronaldinho no estaleiro
Deve permanecer internado num apartamento do hospital da Unimed, durante todo este próximo final-de-semana, o advogado e publicitário Ronaldinho Cunha Lima. Ele está se recuperando de uma leve crise de diverticulite (coisa que ele já superou rapidamente, de outras vezes).
Descanso e sopa quente
Ronaldinho está hospitalizado desde a manhã de quinta-feira passada. Pelo jeito, serão ao menos uns cinco dias de descanso forçado e dieta rígida, à base de sopa quente. E só, sem nenhuma dose de exagero…
Outro Lucena no Governo
Pouco antes de se licenciar do cargo de governador, o candidato à reeleição José Maranhão (PMDB) nomeou para ocupar o cargo de provimento em comissão, como gestor do programa de Fortalecimento de Produtos Turísticos da secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, o jovem empresário Solon de Lucena Filho.
Sobrinho do senador tucano
Ele vem a ser irmão do deputado estadual Fabiano Lucena (PSDB) e sobrinho do senador Cícero Lucena (presidente do diretório regional dos tucanos na Paraíba). Além de Solon (pai) e “Ciço”, a família ainda possui mais dois irmãos: Paulo e Pedro Lindolfo, totalizando quatro homens, todos filhos de Dona Nazaré e do patriarca “Seu” Cícero, liderança tradicional no município de São José de Piranhas (antigo Jatobá).
Conterrâneo lança livro
Por falar nisso, o advogado e historiador piranhense José Marconi Gomes Vieira (pupilo do professor José Octávio de Arruda Mello) lançou na quarta-feira passada, no auditório da fundação “Casa de José Américo”, localizado na praia do Cabo Branco, seu livro intitulado: “São José de Piranhas – Conselheiros, Intendentes e Prefeitos – 1889 a 1945).
Especialista no assunto
A obra possui 150 páginas e foi impressa nas oficinas de “A União” Gráfica & Editora, no Distrito Industrial de João Pessoa. O autor é especialista em História Econômica e Social do Nordeste Contemporâneo, pela UFPB e bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pelo Unipê.
Pesquisando no baú da Ditadura
O historiador Fernando Dutra é quem escreveu o prefácio do livro. Ele está atualmente concluindo uma minuciosa pesquisa nos arquivos do jornal “A União”, no período compreendido pelos chamados “Anos de Chumbo da Ditadura Militar que governou o Brasil, nos anos de 1969 a 1974.
Papel do Dops será revelado
O foco dele é a atuação do extinto Dops (Departamento de Ordem Política e Social), que exercia censura nos meios de comunicação da época, prendendo pessoas consideradas subversivas, agitadoras e/ou anarquistas, pelo então regime vigente.
