Mais uma declaração contundente expressa ontem (22), por um ex-auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Braga Netto, se soma a do ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado, onde ambos criticaram o deputado federal Cabo Gilberto, do comunicador Nilvan Ferreira e do deputado estadual Walber Virgolino, que não apoiam a pré-candidatura do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga a prefeitura de João Pessoa, nas eleições de 2024. Desta vez Braga Neto previu a derrota da direita na capital paraibana se sair dividida.
“Se não houver uma conversa e uma pacificação todos vão sair perdendo. Eu tenho certeza que como são pessoas inteligentes, nós vamos sentar conversar e acertar”, afirmou Braga Neto. Ainda segundo o general, que foi candidato a vice de Bolsonaro, em 2023, ele revelou acreditar na habilidade do ex-ministro Marcelo Queiroga, pré-candidato a prefeito pelo PL, para unir o partido em João Pessoa. Ele também revelou critérios do PL para escolher o nome do cardiologista para encabeçar a chapa do partido.
Já Gilson Machado, criticou o deputado federal Cabo Gilberto (PL), afirmando que o parlamentar não conquistou nenhum voto nas eleições do ano passado, atribuindo seu cargo ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Gilson, apesar de considerar Cabo Gilberto como amigo, destacou a dependência do deputado em relação aos votos de Bolsonaro. “Ele é meu amigo, mas eu diria: Gilberto, você não teve um voto. Seus votos foram todos de Bolsonaro. Ele quer pacificar. Eu sou pré-candidato a prefeito, mas se Bolsonaro chegar para mim e disser que eu vou servir cafezinho, eu serei leal a ele 100%. E Bolsonaro já definiu aqui em João Pessoa. Veja o que aconteceu com tantos outros, como Joice Hasselman. Eu tive 1.325.000 votos, mas nenhum desses foi meu. Eles foram de Jair Messias Bolsonaro”, afirmou o ex-ministro em entrevista à Rádio Correio FM.
Redação
