O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), é mais um político a endossar a tese do voto auditável, assim como defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista nesta quarta-feira (04), o gestor deixou claro que a medida não significa voltar ao passado, mas representa mais um forma de assegurar a idoneidade da votação.
“Defendo clareza, transparência, que a eleição seja de fato auditável e confiável. Quando alguém fala sobre a possibilidade de ter também o voto impresso, parece que vai voltar ao passado e as pessoas vão votar em cédulas. Não é isso. O que alguns estão defendendo é que faça a votação na urna eletrônica, que a mesma urna imprima o resultado dos votos e que a cédula seja depositada numa urna física ao lado da urna eletrônica para, caso seja necessário ter uma recontagem dos votos, possa ser feita no papel”, ressaltou.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que é sobre o voto impresso auditável, é de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL). A PEC estabelece que no processo de votação e apuração das eleições é obrigatória a expedição de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor.
Redação