Bruno segue nas oposições, mas dá declarações que poderiam levar SD para outro caminho: “Política para mim, não vale tudo”
"E nenhum partido, seja da candidatura da oposição ou candidatura de governo, jamais vai ouvir da minha parte uma proposta que envolva o interesse pessoal. Eu sou de uma geração que não pode se permitir o compromisso com o erro e política para mim, não vale tudo”, a declaração é do deputado estadual e pré-candidato a deputado federal, Bruno Cunha Lima (SD).
O parlamentar, que agora comando o Solidariedade na Paraíba expõe pensamentos republicanos, ao memso tempo em que ratifica sua permanência no campo das oposições, que tem um pré-candidato a governador o irmão gêmeo do prefeito da Capital, e como candidato ao Senado um parente (Cássio) que é filho de ex-governador (Ronaldo) e que tem um filho deputado federal (Pedro Cunha Lima).
Bruno Cunha Lima, disse que não concorda com as práticas utilizadas por muitos políticos nas composições para foormação das chapas proporcionais. Para ele, na política, assim como na vida, não vale tudo. A fala poderia levar sigla para novos caminhos, diferente do praticado pela oposição, que prioriza o parentesco como uma das credenciais para indicação de espaços políticos.
“Não existe democracia sem uma política credibilizada. Só assim para termos um diferencial do que temos hoje”, destacou. Segundo Bruno, a política está cada vez mais desacreditada por conta “dessa regra do vale tudo para se eleger”.
E completou: “Comigo não é assim. Um mandato não vale a minha ética pessoal, a minha ética cristã e aquilo que eu acredito e isso é algo que jamais será discutido”, afirmou. Ele garante que, por conta do vale tudo para se eleger, é que o Solidariedade está na oposição e também em função da sua coerência pessoal de três anos e meio militando na oposição na Assembleia Legislativa, como líder ou como vice-líder.
Bruno disse que a discussão da chapa proporcional será discutida dentro das oposições.
“Vamos buscar possibilidade que viabilize tanto a eleição de deputados federais do partido, quanto de deputados estaduais, entendendo que nós temos um princípio norteador que é a coerência e a ética. E nenhum partido, seja da candidatura da oposição ou candidatura de governo, jamais vai ouvir da minha parte uma proposta que envolva o interesse pessoal. Eu sou de uma geração que não pode se permitir o compromisso com o erro e política para mim, não vale tudo”, garantiu.
PB Agora
