"Eu acho que muitos querem uma CPI porque dá o palanque". A declaração é do deputado estadual Branco Mendes (Podemos) ao rechaçar a manobra da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba para tentar instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cruz Vermelha após a decretação da prisão da ex-secretária de Administração da Paraíba, Livânia Farias.
O parlamentar lembrou que a medida seria oportuna caso não houvesse nenhuma investigação em curso, no entanto, a justiça, juntamente com o Ministério Público Federal e autoridades competentes já estão no caso realizando diligências e oitivas a fim de que todas as suspeitas sejam sanadas
"Eu acho que muitos querem uma CPI porque dá o palanque, dá o discurso, mas acho que esse processo já está sendo investigado por órgãos fiscalizadores, de total responsabilidade e eu não tenho dúvida que isso vai ser esclarecido para sociedade sem que precise a instalação de uma CPI", ressaltou.
Indagado se acreditava na inocência da secretária, Branco deixou claro que acredita na justiça e que Livânia defe ter o direito de defesa e do contraditório.
"Isso é um processo que está na justiça, os órgãos fiscalizadores estão acompanhando e eu deixo a critério daqueles que estão fiscalizando, para que tenha um desfecho de mostrar para a sociedade a inocência ou não da secretária Livânia", ressaltou.
Já sobre a decisão do governador João Azevêdo (PSB) em ter mantido a auxiliar no posto, mesmo após as primeiras denúncias, Branco lembrou que essa é uma prerrogativa do gestor.
"O governador João Azevêdo sustentou a secretária porque na realidade ainda não tem nada que venha a confrontar sua lisura e esse desfecho nós vamos ver no momento oportuno", arrematou.
PB Agora
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