Os conselhos profissionais de engenharia e arquitetura (Crea e Cau) da Paraíba, em conjunto com as entidades representativas dos profissionais (Senge, Sindarq, Cep, Aea, Ibape, Sintec e Assempb) realizam a partir de hoje, às 19 horas, debates com os candidatos a prefeito de João Pessoa. O objetivo de cada debate é propor aos futuros administradores municipais uma lista de posturas, iniciativas e procedimentos nas áreas de engenharia, arquitetura, agronomia e profissões afins.
Os aspectos apontados são considerados necessários à ampliação da qualidade dos serviços entregues à população, a partir da atualização e profissionalização dos processos, reduzindo as influencias políticas, partidárias e econômicas, além dos interesses pessoais, nas funções e cargos para atribuições de caráter eminentemente técnico.
Os debates acontecerão a partir de hoje, das 19 às 21 horas, na sede do Sindicato dos Engenheiros, situado à rua Monsenhor Walfredo Leal, nº 607, Tambiá. O primeiro a debater com os profissionais será Luciano Cartaxo (PT). Amanhã, será a vez de José Maranhão (PMDB). Na quarta, Antônio Radical (PSTU). Na quinta, o debate será com Renan Palmeira (Psol). Na sexta, será a vez de Cícero Lucena (PSDB). O debate com Lourdes Sarmento será na segunda-feira, dia 3, e com Estela Bezerra, na terça, dia 4.
Para os conselhos e entidades que realizarão os debates, os administradores municipais devem reconhecer e valorizar a importância da engenharia no desenvolvimento e gerenciamento das áreas urbanas, suburbanas e rurais sob sua jurisdição. “Os candidatos precisam conhecer detalhadamente, em todos os seus diferentes aspectos, a infraestrutura que deve estar à disposição do cidadão, a exemplo dos assentamentos urbanos, edificações, espaços públicos, abastecimento de água, esgoto sanitário, produção agrícola, coleta de lixo, fornecimento de gás, energia, telecomunicações, iluminação pública, transportes e meio ambiente, incluindo tratamento de água, qualidade do ar, poluição sonora e gestão de resíduos sólidos, entre outros”, disse a presidente do Crea, Gicélia Figueiredo.
Isso só será possível, segundo ela, com o assessoramento de profissionais qualificados integrantes dos quadros técnicos de carreira do próprio município. “Decidir o que fazer no âmbito municipal será sempre uma decisão política, mas que, no entanto, necessita obrigatoriamente de respaldo técnico. O desafio que se impõe é a necessária aproximação entre estes dois níveis, o que provou ser viável não apenas no mundo desenvolvido”, frisou a presidente do Crea.
As entidades entregarão aos candidatos documento contendo pauta mínima para a administração municipal. Ao final de cada debate, o candidato assinará um termo de compromisso com uma pauta mínima para a sustentabilidade da cidade.
Correio
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