“Quero saber se a decisão é só do líder ou de todos da bancada”, disse o prefeito
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), considerou precipitada a decisão do PPS paraibano, tomada em reunião na tarde desta terça-feira (25), em entregar todos os cargos que possui na gestão municipal após a destituição do secretário de Infraestrutura, Ronaldo Guerra (PPS).
O gestor disse que irá convocar os vereadores da base do PPS na Câmara Municipal para saber se essa decisão anunciada pelo vereador Bruno Farias também se entende ao parlamento municipal.
“Acho uma decisão precipitada do diretório do PPS, mas respeito a posição da sigla, no entanto, vou chamar os vereadores para uma conversa, saber se esse é o posicionamento que vai ser firmado pelos três vereadores que integram a bancada do PPS", disse.
O prefeito disse ainda que precisa saber se essa decisão vai refletir na base que dá sustentação ao Governo na Casa de Napoleão Laureano. "Preciso saber se isso significa na prática o rompimento com a administração municipal, se isso significa na prática que vão entregar os cargos que possuem na prefeitura de João Pessoa, se isso significa que vão para oposição e, se isso for afirmado pelos vereadores, então é uma decisão que está tomada, e nós vamos seguir em frente porque o nosso foco é trabalhar pela cidade de João Pessoa”, alegou o prefeito.
Cartaxo ainda rebateu as insinuações do líder do PPS na CMJP, Bruno Farias, de que ele seria desleal por não ter avisado previamente sobre a decisão de exonerar o secretário do PPS.
“Se alguém faltou com a lealdade não fui eu. Eu tenho sido leal desde o início que assumi a PMJP, ser leal faz parte da minha historia, minha lealdade é para com o povo de Joao pessoa e sob hipótese alguma vou abrir mão da minha condição de gestor. A posição de exonerar Ronaldo é irreversível, não tenho o que lamentar em relação a essa exoneração”, falou.
E completou: “Respeito à decisão do PPS, se eles querem seguir esse rumo é um problema deles, vamos conversar e ter a decisão final após ouvir os demais vereadores do partido”.
Indagado se estava surpreso com a decisão do partido do vice-prefeito, Nonato Bandeira, Cartaxo voltou a afirmar que considerou precipitada a decisão, mas que não tinha se surpreendido.
“Na politica não se tem muita surpresa, esse não é o fato que acontece pela primeira vez. Eu passei 12 anos na Câmara Municipal. Eu sei como as coisas funcionam, sei quando se quer criar motivos para romper com o prefeito, então pra mim não há surpresas nesse tipo de postura. Não vou discutir o que o PPS deve fazer. O que é concreto é que nós vamos saber se essa decisão contempla a bancada inteira ou apenas o líder da bancada, é isso que eu quero saber”, finalizou.
As declarações de Cartaxo foram veiculadas durante entrevista no programa Correio Debate, da 98 FM.
Márcia Dias
PB Agora
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