Categorias: Política

Caso Marielle: deputada da PB cobra prisão do mandante

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (12) dois suspeitos de participarem do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), morta em 14 de março do ano passado. Integrantes da Delegacia de Homicídios e do Ministério Público, responsável por denunciar a dupla à Justiça, deflagraram operação. Um deles é policial militar reformado e o outro é ex-PM.

O caso repercutiu também na Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, na manhã de hoje. A deputada estadual Estela Bezerra (PSB) se disse aliviada com a prisão dos suspeitos, mas cobrou também a prisão do mandato. Estela, como todos os brasileiros, quer saber quem mandou matar a vereadora que lutava por igualdade e denunciava os excessos praticados pelas polícias na capital carioca.

“A polícia prendeu nesta madrugada os criminosos que assassinaram  Marielle. Eu que tive aqui a oportunidade de relembrar a forma como a vereadora foi executada, portanto venho aqui afirmar o meu alívio. Mas não é um alívio completo. Na verdade, perceber que Lessa e o Queiroz que  fazem parte de uma milícia e são ex-militares é algo que chama a atenção. Então nesse assassinato temos que descobrir também a motivação do crime”, disse a parlamentar destacando a atuação politica da vereadora carioca contra as milícias.

“Isso me deixa inquieta e eu acho que a toda classe politica para que a investigação seja levada até o fim, para se descobrir quem de fato mandou executar o crime. Temos mandantes por traz dessa ação, pois do jeito que Marielle foi vitima qualquer um de nós podemos ser vitimas também. A atividade política, assim como qualquer atividade precisa ser protegida e Marielle é claramente o flagrante de que no Brasil a atividade politica em defesa dos direitos humanos  está em risco”, afirmou.

Entenda o caso –  A ação foi feita com grupos reduzidos para evitar chamar atenção. Às 5h, equipes já cumpriam mandados de prisão em endereços dos suspeitos. Segundo nota divulgada pelo Ministério Público do Rio, um dos presos é o policial militar reformado Ronnie Lessa, 48 anos. Ele é suspeito disparar a arma que matou a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes. Gomes levava Marielle e uma assessora de um evento da Lapa, na região central da cidade, para a Tijuca, na Zona Norte. No meio do caminho, em uma área do Centro conhecida como Cidade Nova, um carro emparelhou com o da vereadora e uma pessoa disparou, segundo a polícia, arma automática.

Leia também:  Polícia prende dois PMs suspeitos pelo assassinato de vereadora Marielle

 

PB Agora


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