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Cássio rejeita pressão por definições de candidaturas e deixa relação com Cartaxo estremecida: “Vamos definir sem a faca no bucho”

O prazo estipulado pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), que era dia 31 de janeiro, para que as oposições definissem um nome para a disputa pelo Governo do Estado expirou, mas deixou consequências – um clima ruim entre os partidos de oposição.

Um dos que não gostaram nada da pressão, tida até mesmo como ‘faca no bucho’, foi o senador Cássio Cunha Lima, maior liderança do PSDB na Paraíba, e que trabalha para integrar a chapa como candidato à reeleição.

Ele disse que defende que só após o carnaval é que haja essas discussões em torno das definições, porém ressaltou que é uma tese que ele defende e não uma imposição.

“Após o carnaval. Eu acho que é uma data bastante razoável. Nós temos que afunilar essas conversas, temos que definir esses quadros, sem pressão, sem faca no bucho, naturalmente”, avisou.

O tucano disse que entende que a campanha é curta e que o período pré-eleitoral é importante, mas considera que janeiro era cedo demais.

“Precisamos ter uma definição que não seja tão perto do prazo fatal. A campanha, particularmente, é muito curta e essa fase da pré-campanha é importante para discussão das propostas e dos problemas. Então eu defendo que após o carnaval nós possamos ter essa decisão”, arrematou.

As declarações do tucano foram dadas ontem, em entrevista à imprensa, em Campina Grande.

 

PB Agora

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