Impasse em torno da audiência pública da CCJ com o secretário de Saúde, Waldson Sousa, foi mantido nesta terça-feira, 27, logo após a formação da mesa para discutir a constitucionalidade da MP que terceiriza os serviços de saúde no estado.
A audiência começou no plenário Joao Eudes, mas segundo o presidente da CCJ, deputado Janduhy Carneiro (PPS).
“Mudamos o local da audiência em consonância com o presidente da casa. Atendi a uma solicitação para transferir a audiência para plenário por ter mais espaços para o público que hoje comparece a esta casa”, explicou Janduhy.
O líder do governo, Hervázio Bezerra (PSDB), acusou o deputado Janduhy de ceder a uma manobra da oposição para mudar local da audiência.
“Ele cedeu a uma manobra da oposição. O secretário está na casa, mas para o plenário José Mariz, ele não irá. Ficará no João Eudes, local inicial da audiência”, justificou Hervázio.
O vice-presidente da Assembleia, Edmilson Soares, abriu a sessão ordinária e, logo em seguida, transformou em audiência pública para debater a MP da terceirização.
Houve bate-boca em plenário entre o líder do governo e os deputados de oposição. Hervázio não cedeu, a audiência seguiu sem o secretário de Saúde, Waldson Sousa, que permaneceuem outro auditório.
“Isso é muito pequeno, apenas houve uma mudança de local. Isso é infantilidade”, reagiu Rainery Paulino, autor da convocação do secretário de Saúde.
Hervázio anunciou que vai pedir ao relator da MP, deputado Antônio Mineral, que elabore o seu parecer para que na sessão de amanhã a Assembleia possa limpar a pauta, atropelando assim a oposição, que é minoria na CCJ e no plenário.
A audiência está lotada com ativistas sindicais, a exemplo do MST, Sindicato dos Médicos, além de autoridades, como o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas
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