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Charliton rebate o impeachment e não crê que Dilma caia

Charliton rechaça pedido de impeachment, mas não vê risco de Dilma cair: ‘chantagem política’

Sob o argumento de chantagem, o Presidente do PT na Paraíba, Charlinton Machado, comentou o processo de impeachment da Presidenta Dilma (PT) autorizado ontem, quarta-feira (02) pelo Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Em entrevista nesta quinta-feira (03), o líder do PT descredenciou Cunha e chamou atitude do peemedebista de retaliação política.

“É uma chantagem, retaliação política, frágil e sem base. Deve ser rechaçado, mas não nos preocupa”, afirmou Charliton.

Machado disse que Cunha é descompromissado com a ética e, por isso, até os partidos que fazem oposição, como o PSOL e o Rede, ao governo da Dilma se posicionaram contra o acolhimento da ação contra a presidente.

“Os que pedem o impeachment vão entrar para história como golpistas”, destacou o petista.

 Para o presidente, a ação não se sustenta e só atende a “meia dúzia de alucinados”, a exemplo do deputado paraibano Efraim Filho (DEM) e Jair Bolsonaro ((PP-RJ).

Charliton disse que o pedido feito pelos juristas Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo – este, um dos fundadores do PT – “é um remendo de um pedido de impeachment falido, que já havia sido feito e recusado pelo presidente da Câmara”, que acusa a presidente de ter praticado as pedaladas fiscais também em 2015. 

“É um absurdo porque sequer as contas deste ano foram julgadas pelo TCU, e eles se apegam a um parecer de um servidor atestando que foram cometidos os mesmos erros que julgam que foram cometidos em 2014”, comentou.

Charlinton admitiu que a partir de agora o êxito ou não do pedido de impeachment da petista dependerá da força que o governo terá no Congresso. De acordo com ele, agora é hora de se fazer o debate político, pois no campo jurídico o pedido de impeachment é muito fraco, não se sustenta.

“Ontem não vi nenhuma manifestação de alegria, a não ser de meia dúzia de alucinados. Não vejo ambiente na sociedade para que você possa abreviar mandato simplesmente por insatisfação eleitoral”, finalizou.

 

Foto: Divulgação

Redação

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