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Cícero Lucena participa de comemoração do primeiro ano do programa Somos Capazes

Foto: Sérgio Lucena

Uma iniciativa que tem garantido a inclusão social de pessoas com deficiência comemorou, neste domingo (11), um ano de existência. Trata-se do programa Somos Capazes, da Prefeitura de João Pessoa. As comemorações aconteceram no Centro Cultural de Mangabeira Tenente Lucena, dentro de uma edição especial do projeto Tardezinha Inclusiva, que é parte do programa.

“Vimos neste período o programa crescer com o envolvimento de mais pessoas e de mais parceiros. Aqui podemos ver a alegria dos pais, das famílias e das crianças, que encontram na cultura uma forma de inclusão social e isso nos deixa muito felizes”, afirmou Cícero. De acordo com o gestor, o trabalho está sendo aberto também a caravanas de outros municípios. “É uma demonstração de amor, carinho e cuidado com quem precisa”, concluiu o prefeito, que estava acompanhado da primeira dama, Lauremilia Lucena.

O diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcos Alves, avaliou o primeiro ano como sendo de muito sucesso. “Quando começamos, experimentamos formatos para saber as melhores condições e ao longo do ano esse formato se consolidou. A cada domingo mais crianças chegam e isso mostra que o projeto foi abraçado pelas famílias. Pela primeira vez na história das políticas de cultura de João Pessoa temos um projeto de inclusão pela arte”, afirmou.

Natal dos Sorrisos – À tarde comemorativa foi intitulada de Natal dos Sorrisos. Durante as atividades, crianças com autismo e síndrome de down, público alvo da Tardezinha, puderam se divertir com brincadeiras, lanches e muita cultura. Entre as atrações estiveram o coral de crianças da Unimed, o auto natalino da Escola Aruanda, a apresentação de Antony Marques, que participou do The Voice Kids, e do cantor autista Antônio Marcos, entre outras atividades.

Nick Fernandes, uma das idealizadoras do projeto, afirmou que a Tardezinha muda a vida das crianças. “Logo no começo, víamos que algumas mães chegavam com os filhos no portão e voltavam depois de dez minutos. No segundo mês, ficavam meia hora, e hoje estão aqui dentro. Isso mostra uma mudança no comportamento e prova que a criança com autismo pode sair de casa”, defendeu.

Uma dessas crianças é Alexandre Marques, de oito anos, que se divertiu nos brinquedos infláveis. A mãe, Quitéria Rocha, afirmou que ele participa do projeto há seis meses. “Aqui ele tem contato com outras crianças. Agora ele consegue socializar e ficar com outras crianças, o que não acontecia antes”, contou.

PB Agora

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