Cícero Lucena revela bastidores da ‘rejeição’ de Manoel Júnior para comandar o Turismo: “Telefonei para ele e avisei que iriam tentar queimá-lo”
A rejeição do nome do deputado federal Manoel Júnior (PMDB) continua gerando repercussão. Neste final de semana, o senador Cícero Lucena (PSDB) revelou que o fato de Junior ter sido citado na CPI da Pistolagem já estava entre os assuntos comentados em Brasília, antes mesmo do nome do parlamentar ter chegado como opção para a presidente Dilma Rousseff (PT).
Cícero disse ainda que chegou a ligar para Manoel Júnior para alertá-lo da rede de boatos que estava se formando no Congresso sobre esse assunto. “Cheguei a telefonar para ele e avisei que iriam tentar queimá-lo”, revelou.
Conforme o senador, o assunto (envolvimento de Manoel Jr na CPI da Pistolagem) foi efetivamente comentado em Brasília.
O tucano disse também que chegou a orientar o peemedebista a preparar uma espécie de dossiê, com todo o material da CPI, para entregar a presidente e fazer a devida defesa antes que o assunto ganhasse maiores proporções. Mesmo tendo sido citado na CPI, nunca foi comprovado que foi o parlamentar o responsável pela morte do vereador Manoel Mattos, em 2009.
Para Cícero, se Manoel Junior tivesse assumido, seria um excelente gesto do Governo Federal com a Paraíba. “Qualquer paraibano, seja ele da oposição ou situação, terá minha defesa para ocupar um cargo federal, pois sei que poderá contribuir e muito para a Paraíba. Se Manoel Jr tivesse assumido, tenho certeza que a Paraíba ganharia e muito”, defendeu.
O senador preferiu não citar os nomes dos políticos que ‘queimaram’ a indicação de Manoel Junior para comandar o Turismo, porém, garantiu que a informação de que o parlamentar seria alvo de acusações surgiu nos bastidores do Congresso.
“Que os boatos surgiram eu posso garantir que sim, isso realmente ocorreu”, finalizou.
Márcia Dias
PB Agora