Cida desmistifica boatos sobre “supersalário” e derruba teoria da ilegalidade levantada contra ela nas redes sociais
Professora concursada da Universidade Federal da Paraíba e Secretária de Desenvolvimento Humano do Governo da Paraíba, a socialista Cida Ramos, pré-candidata do PSB à prefeitura de João Pessoa, mal iniciou a pré-campanha na Capital e virou alvo de boatos, segundo ela, “infelizes” e “maldosos”.
Para que as insinuações não ficassem apenas com a versão de denúncia, de que ela receberia um “supersalário”, que beirava a ilegalidade, a professora resolveu tocar no assunto, e, durante entrevista ao programa Conexão Master, na noite de ontem, segunda-feira (09), e desmistificou a polêmica, ressaltando que nem vivia de propina, tampouco fazia uso da política para enriquecer.
“A universidade quando cede qualquer funcionário, cede sem nenhuma perda para o trabalhador, mas sem ônus para a instituição. Para que não haja perda de direitos. Quando o governo do Estado convida, ele se compromete em pagar o salário de professor, mais o salário de secretário. Quem estabelece as regras é o Tribunal de Contas e essa regra foi estabelecida muito antes de eu ter assumido uma secretaria”, esclareceu.
Cida ainda ressaltou que antes de ser secretária, ela é professora da Universidade Federal da Paraíba e sua admissão foi através de concurso público, após mestrado. Tempos depois, quando já fazia parte do corpo docente da instituição, ela fez o doutorado, recebendo assim uma remuneração compatível com a função.
“Foi mais uma tentativa maldosa. As pessoas me conhecem. Tudo o que conquistei foi com meu esforço individual. Não vivo de propina, nem uso da política pra enriquecer”, arrematou.
Sem papas na língua e com argumentos para rebater qualquer acusação que por ventura venha a virar alvo, a socialista, ainda na entrevista de ontem, aproveitou o espaço para denunciar a existência de uma espécie de extorsão da administração do prefeito Luciano Cartaxo junto a empresários da Construção Civil, em um suposto esquema para liberação de alvarás na Capital do Estado. O caso, segundo Cida, será investigado e denunciado formalmente.
Essa não é a primeira vez que a prefietura de João Pessoa vira alvo de suspeitas de irregularidades. Recentemente a gestão municipal a ganhou o noticiário local depois que a Controladoria Geral da União detectou os indícios de um desvio milionário, quase R$ 10 milhões, nas obras da Lagoa do Parque Solon de Lucena.
A suspeita dessa irregularidade virou alvo de um pedido de CPI na Câmara Municipal, mas a proposta acabou sendo arquivada. O assunto agora segue sob investigação judicial.
Márcia Dias
PB Agora