A Paraíba é um dos estados que mais sofre com as desigualdades sociais no Brasil. Em um levantamento recente, cinco cidades paraibanas figuram entre as 100 mais pobres do país, com mais de 90% de suas populações vivendo em situação de pobreza extrema.
O ranking, revelado nesta quinta-feira (07) na Rádio Arapuan FM, e aponta as localidades com a maior concentração de pessoas abaixo da linha da pobreza, apresenta uma realidade alarmante, que vai além dos números de Produto Interno Bruto (PIB) ou de crescimento econômico. São histórias de pessoas que lutam diariamente contra a falta de recursos, de infraestrutura e de políticas públicas eficazes.
A cidade que ocupa o topo dessa lista é Cajazeirinhas, no Sertão paraibano, onde cerca de 90% da população vive em situação de extrema pobreza. Na sequência, aparecem Cacimbas, Santa Inês, Pilões e Curral de Cima, que também enfrentam altos índices de pobreza concentrada.
A pobreza extrema nessas cidades não é um reflexo apenas da falta de oportunidades, mas também da ausência de ações eficazes por parte dos governos federal, estadual e municipal. Embora a população dessas cidades não tenha culpa das condições em que vivem, o problema persiste devido à falta de investimentos e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento social e econômico dessas localidades.
Cajazeirinhas, por exemplo, é uma das cidades que mais chama atenção por sua situação de vulnerabilidade social. A cidade não possui infraestrutura básica adequada e enfrenta um alto índice de desemprego. Muitas famílias dependem de atividades informais para garantir a sobrevivência, como o cultivo de pequenos roçados e a agricultura de subsistência, além de serem dependentes de programas sociais.
A realidade dessas cidades, e de outras similares no Brasil, é marcada pela falta de acesso a direitos fundamentais, como água potável, transporte e empregos formais.
Para obter uma lista precisa e detalhada das 100 cidades mais pobres, é importante consultar relatórios de instituições como o IBGE, o IPEA, e a Fundação João Pinheiro, que realizam estudos anuais sobre as condições socioeconômicas do Brasil.
Redação