O vereador Bruno Farias (PPS), líder da bancada governista na Casa, foi o entrevistado na manhã desta terça-feira (14) na edição do ‘Jornal da Câmara’ (JC). Na entrevista, o vereador alertou para a necessidade de haver muita propriedade para se instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa, como quer alguns vereadores da oposição, para não se banalizar o processo. O JC é exibido ao vivo pelo Canal 23 da Net, em três transmissões semanais, às terças, quartas e quintas-feiras, sempre a partir das 9h.
“É preciso ter muita responsabilidade ao se instalar uma CPI, para investigar irregularidades neste país. Isso pode se tornar uma banalidade. E a denúncia de irregularidades na instalação da termelétrica de João Pessoa só pode ser uma denúncia vazia, pois não vejo conexão entre a liberação dessa construção com a Prefeitura da Capital. È uma tentativa de denegrir o nome do ex-prefeito Ricardo Coutinho (PSB)”, diz Bruno, ressaltando: “Outras denúncias foram feitas, como a licitação do lixo e a existência de funcionários fantasmas na prefeitura. Todas denúncias vazias, sem substâncias, sem substrato legal, todas já foram esquecidas”.
O parlamentar continuou explanando sobre o tema e informou que a usina passou por um certame licitatório federal para ser instalada em João Pessoa, da mesma forma como aconteceu em Campina Grande, Natal, Recife e Fortaleza. E ainda acrescentou que essas usinas serão acionadas quando houver problemas no fornecimento de energia elétrica, sendo uma reserva estratégica para resolver problemas dos apagões.
Ainda foi informado pelo parlamentar que todo o processo licitatório foi evidenciado por órgãos estaduais, como a Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep); a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema); e por órgãos municipais, como o Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) – a obra será fora do perímetro urbano e deve ser liberada por esse órgão, de acordo com o Plano Diretor da cidade –; e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), que visitou in loco as execuções relacionadas ao meio ambiente, verificando em se tratar de uma área de areal, realizando a liberação. Para o parlamentar, ele não vê nenhuma ligação entre a Prefeitura de João Pessoa (PMJP) e a liberação dessa construção, já que cada órgão responsável é que atuou na liberação.
O Plano Diretor da cidade, elaborado e aprovado em 2008, tendo como relator o vereador Tavinho Santos (PTB), também foi comentado pelo vereador na entrevista, alertando que a cidade cresce de forma frenética e se faz necessário uma readequação dos espaços do município para evitar o caos generalizado dentro do espaço urbano, evitando decisões inexeqüível, como a da Justiça que determinou a derrubada de metade de 19 prédios do Bessa, no entorno do Aeroclube da Paraíba.
O parlamentar ainda lembrou seu projeto de lei sobre recolhimento de lixo tecnológico, para que a cidade tenha coleta seletiva desse material, com o objetivo de proteger a saúde dos cidadãos, procurando fortalecer o progresso com desenvolvimento sustentável.
CMJP