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Com Lula ainda preso, PT/PB se reorganiza para encarar eleições 2020: "Queremos dobrar o número, de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos"

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O sistema de coligações para as candidaturas proporcionais, como vereador e deputados estadual e federal, deixará de existir nas eleições municipais de 2020. É o que explica o advogado eleitoralista Maurício Castilho. “O sistema proporcional vai vigorar, com a diferença de que não terá coligações. As coligações vão ser possíveis somente para os cargos majoritários, ou seja, a disputa para prefeito nas próximas eleições. Com o fim das coligações vão se eleger os candidatos mais votados dentro dos seus partidos, desde que o partido consiga atingir o quociente eleitoral”, disse. Quem analisou o cenário a nível estadual foi o presidente do PT na Paraíba, Jackon Macedo, que afirmou que sua sigla já vem se preparando para essa mudança e que já criou até um Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), formado por dirigentes, que estão responsáveis para fazer até julho um mapeamento da situação eleitoral do PT-PB.

 

 

O GTE é composto por oito dirigentes do PT estadual, dentre eles Anselmo Castilho, Éder Dantas, Josenildo Feitosa, Maria do Rosário, Zeze Bechade. “Esse levantamento vai apontar a onde temos vereador, vice-prefeito, prefeito, e avaliar a potencialidade de cada município para as disputas proporcional, majoritária. Pela primeira vez o PT cria o GTE um ano antes das eleições, a gente sempre criava o GTE no ano da eleição. Então agora criamos um ano antes porque queremos chegar bem nas eleições do próximo ano”, disse Jackson destacando também que seu objetivo é dobrar o número de vereadores que nós temos na Paraíba. “Nós temos hoje aproximadamente 70 vereadores, queremos dobrar esse número, e eleger mais prefeitos e também vice-prefeitos no Estado”, comentou.

 

 

De acordo com o advogado de Rondonópolis, esta mudança foi a partir da última reforma política no Brasil. “A vontade do legislador foi evitar que partidos sem ideologias semelhantes se coliguem somente para o fim de conseguir atingir o quociente eleitoral, o que chamamos do ‘efeito Tiririca’. Outro fato que levou a aprovação desta alteração se deu em razão de exigir dos partidos que se estruturem, vez que terão que estar mais preparados e contar com filiados e candidatos que realmente acreditem nos dogmas da agremiação”, avaliou.

 

 

Redação

 


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