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CONTRADIÇÃO? Crítico das cotas sociais, Cabo Gilberto propõe benefício para profissionais da segurança nas universidades

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto (PL), conhecido por ser um dos críticos ferozes do PT e suas políticas públicas, incluindo as cotas sociais, quer do mesmo mecanismo só que para profissionais da Segurança Pública nas universidades brasileiras. Segundo o parlamentar, esta iniciativa é crucial para garantir oportunidades de formação acadêmica a uma categoria essencial, muitas vezes negligenciada.

“Para todos os profissionais da Segurança Pública. Já que é um serviço essencial, infelizmente não tem atenção como tem a saúde, não tem atenção como tem a educação. Basta observar que é a única das três categorias essenciais da sociedade brasileira que não tem piso nacional ainda, como estão ligados, principalmente ao atendimento à população. Principalmente agora, nesses últimos meses, onde a criminalidade aumentou em todo o país, principalmente na Paraíba”, argumentou o deputado.

O projeto de lei proposto por Cabo Gilberto visa proporcionar aos profissionais da Segurança Pública a oportunidade de acessar o ensino superior, possibilitando que possam estudar e se formar. O deputado destaca a carga de trabalho intensa enfrentada por esses profissionais, que muitas vezes supera o que a CLT determina.

“Os profissionais da Segurança Pública precisam de atenção direta do Estado, já que são esquecidos na maioria das vezes. Então fizemos porque a nossa maior base eleitoral é o mínimo que eu posso fazer para os profissionais de segurança pública. Como o sr. bem falou, os militares, que é a categoria da qual eu faço parte”, ressaltou.

Sobre a possível contradição dos seus posicionamentos e o projeto de lei que apresentou, o parlamentar destacou que, embora seja contrário a vários tipos de cotas, no caso dos profissionais da segurança pública, a situação é diferente e “toda regra tem uma exceção”.

“Eu sou contra vários tipos de cotas, mas com relação aos profissionais de segurança pública, que têm uma dificuldade enorme, garantem a sua sociedade perante o tratamento dos Estados. Então, toda regra tem uma exceção. Por conta disso, apresentamos esse projeto. Espero que seja aprovado. O deputado federal nessa conta aí 10% para profissionais, sobre essa”, concluiu o deputado.

 

PB Agora

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