Contratados da PMJP estariam sendo forçados a trabalhar na campanha do candidato apoiado por Agra; denúncia foi feita na tribuna da CMJP nesta 3ª
O candidato a vice-prefeito na chapa do ex-governador José Maranhão (PMDB), vereador Tavinho Santos (PTB), surpreendeu, nesta terça-feira (11) ao revelar, em pronunciamento na tribuna da CMJP, que recebeu denúncias de que muitas das pessoas que foram contratadas pela Prefeitura de João Pessoa estão sendo forçadas a trabalhar para a campanha do petista Luciano Cartaxo (PT), que é o candidato apoiado pelo prefeito Luciano Agra (sem partido).
"Essas pessoas estão sendo usadas como cabo eleitorais, estão sendo obrigadas a trabalhar na campanha e eu espero que o Ministério Público realmente tome as providências necessárias", reclamou durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal da Capital.
Tavinho ainda aproveitou para falar sobre a polêmica envolvendo contratações irregulares pela gestão e que já estão sendo questionadas pelo Ministério Publico. Uma ação civil pública, proposta pelo MPE, aponta a existência de um contingente de 10.421 pessoas contratadas sem concurso público na administração direta e mais 4.301 na administração indireta, totalizando 14.722.
O vereador e candidato a vice-prefeito de João Pessoa Tavinho Santos (PTB) usou a tribuna na manhã desta terça-feira (11) para falar a respeito dessa decisão do MPE e informar que há alguns meses atrás, ele mesmo já tinha feito uma denúncia de contratações irregulares por parte da geestão, principalmente por se tratar de um ano eleitoral. "Essa denúncia eu já tinha feito e inclusive o secretário da saúde e a prefeitura ameaçaram me processar. Eu estou torcendo que me processem pra eu poder provar" desafiou o vereador.
De acordo com Tavinho Santos algumas contratações irregulares foram feitas na Emlur e no Instituto de Previdência o que para ele é um abuso administrativo. "Quem faz o serviço na verdade para a Emlur são empresas terceirizadas e a Emlur contratou mais de 1.185 servidores. Pra quê? No Instituto de previdência o mesmo. Isso é um abuso da máquina administrativa" declarou.
PB Agora
