Nesta quinta-feira (10), após o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizar mais uma operação visando o combate à corrupção na cidade de Alhandra, no Litoral Sul paraibano, o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Octávio Paulo Neto, lamentou o fato e pontuou que já perdeu as contas de quantas operações o órgão já realizou na cidade.
De acordo com Paulo Neto apesar do empenho das autoridades, a prática segue sendo uma constante e cada vez mais complexa, tornando a missão de combatê-la ainda mais árdua.
“É mais uma operação em Alhandra, já perdi as contas de quantas operações fizemos lá. Isso demonstra que essas práticas lesivas ao patrimônio público estão se massificando cada vez mais”, sentenciou, complementando:
“Cada dia que passa fica mais difícil combater a corrupção neste país. Cada vez mais essa prática se torna mais opaca. Tem sido muito complexo, muito difícil prover a justiça mediante os instrumentos que estão sendo postos à disposição. Tem sido complicado esse combate. Mas, nós no Ministério Público, junto com as polícias Civil, Militar e Federal não vamos subtrair nossas obrigações”, disse.
OPERAÇÃO FUEL FRAUD
Uma força tarefa da Polícia Civil do Estado da Paraíba e do Ministério Público, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO/PB, deflagrou na manhã de hoje, 10 de agosto do corrente ano, a Operação FUEL FRAUD na cidade de Alhandra (PB).
Segundo a polícia, foram decretadas 04 (quatro) ordens judiciais de busca e apreensão, a fim de se angariar novos elementos probatórios que apontam para o desvio de recursos públicos, fraudes em procedimentos licitatórios, entre outros ilícitos cometidos por grupo criminoso instalado no âmbito da Prefeitura Municipal de Alhandra/PB, no período compreendido entre os anos de 2021 a 2023.
Saiba mais sobre o caso – Foram instaurados três Inquéritos Policiais para apurar irregularidades nas manutenções e nos abastecimentos dos veículos oficiais da Prefeitura de Alhandra. Durante as investigações foram detectados pagamentos referente a manutenção de veículos que não foram realizadas, veículos estes que são verdadeiras sucatas, sem uso pela prefeitura.
Detectou-se também registros de abastecimentos de combustíveis para veículos que foram leiloados, ou seja, a prefeitura vendeu os referidos veículos e continuou a registrar abastecimentos para os mesmos. A operação conta com a participação de 22 (vinte e dois) integrantes do GAECO/PB e 21 (vinte e um) Policiais Civis, totalizando 43 (quarenta e três) Servidores da Segurança Pública envolvidos no cumprimento dos referidos mandados judiciais.
PB Agora