“Estaria disposto a repetir o que eu disse”. A declaração é do secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, sobre o agradecimento público que fez ao governo federal no tocante ao envio de equipamentos e insumos para combater o avanço da pandemia no Estado. O gestor ressaltou que, caso fosse convocado para atestar a declaração em uma eventual CPI da Pandemia no Congresso Nacional não teria o menor problema em ratificar a fala.
“Não teria problema. Em relação especificamente ao envio de respiradores, de monitores, de insumos, do kit intubação, eu repetiria a interlocução que tive com ministro naquele momento e estaria disposto a repetir o que eu disse”, garantiu.
A afirmação do secretário repercutiu, inclusive, nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (20), que postou um vídeo que registrava o agradecimento público feito por Medeiros ao governo federal, com a seguinte legenda: “Secretário de Saúde da Paraíba e prefeito de Campina Grande agradecem ao Pres. Jair Bolsonaro”
Diante da grande repercussão Geraldo ratificou seu posicionamento no tocante ao envio de equipamentos e insumos, mas também ressaltou que já fez críticas ao presidente Bolsonaro quando ele esteve em solo paraibano, ao lado do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) e do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD), e não usou máscaras, o que representava uma postura de descompromisso com a vida.
Para Medeiros, saber diferenciar o adversário do inimigo é essencial para manter uma relação amistosa e institucional.
“Nós precisamos na gestão pública manter uma relação amistosa, institucional, sem ódio, sem rancor, com os adversários políticos. Nós precisamos distinguir o que é adversário de inimigo. Então a nossa manifestação em relação aos equipamentos que foram encaminhados, os respiradores, monitores, insumos, kit de intubação, durante a visita do ministro da Saúde a CG, ela traduz uma manifestação de agradecimento em relação a esses envios e a esses benefícios que foram trazidos ao povo da Paraíba. Ao mesmo tempo nós criticamos quando o presidente esteve na Paraíba e apresentou fotos com o prefeito e o ex-prefeito da cidade (Romero) sem máscara, e nós naquele momento dissemos que era um descompromisso com a vida. Então eu vejo essas posições como normais de relação entre gestores públicos e relações institucionais, nada mais do que isso”, emendou.
PB Agora
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