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CPI da Banda Larga recebe representantes da Energisa e conselhos de usuários de operadoras

A empresa concessionária de energia elétrica na Paraíba Energisa e os conselhos de usuários das operadoras Claro e Vivo confirmaram a participação na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a qualidade da prestação de serviços de internet banda larga na Capital (CPI da Banda Larga), na próxima segunda-feira (18), às 11h. Ainda foram convidados a participarem da reunião os conselhos das operadoras Oi e Tim.

Segundo a presidente da CPI da Banda Larga, vereadora Eliza Virgínia (Progressistas), a presença dos conselhos de usuários é de grande importância para a apuração. “Eles detém muitas informações precisas sobre a pouca ou nenhuma atenção que as operadoras têm para com os clientes. Vamos saber quais as principais reclamações e quais as principais cláusulas que as operadoras descumprem”, adiantou a parlamentar.

Já com relação à Energisa, a vereadora destacou que vai solicitar explicações sobre cabeamentos, muitas vezes de internet, que são rompidos frequentemente na Capital. “Todas as operadoras precisam dos postes para fazer o cabeamento da internet e vemos, além da desorganização, fios soltos que podem causar danos às pessoas nas ruas. Se a Energisa é detentora dos postes, por que ela não resolve o problema dos fios soltos, que ocasionam até na interrupção dos serviços prestados pelas operadoras?”, questionou Eliza Virgínia.

Para a parlamentar, é preciso saber exatamente até onde vai a responsabilidade da Energisa na questão dos cabos soltos e onde começa a responsabilidade das operadoras em solucionar tais problemas. “Vamos pedir informações e esclarecimentos para que haja a devida regulamentação a respeito desse problema”, afirmou a vereadora salientando que tem um Projeto de Lei em tramitação na Casa que dispõe sobre a obrigação da empresa concessionária de energia elétrica realizar o alinhamento ou a retirada dos fios, cabos e demais equipamentos fixados em postes, que não tenham mais utilidade ou estejam em mau estado de conservação.

Da Redação com CMJP

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