A doutrina ortodoxa de Marx diz que se os proletários, por meio de revolução violenta, tomarem os meios de produção dos burgueses, poderão estabelecer uma ditadura do Estado para garantir a revolução até a chegada do comunismo.
Cuba ficou na fase da ditadura do Estado, como sempre aconteceu em toda experiência revolucionária marxista. Por meio de planejamento central, o Estado cubano controla a economia, o pensamento e a vida dos cubanos.
Recentemente, Cuba passou dias de apagão. Com uma estrutura obsoleta, o sistema elétrico colapsou por dias. Falta também combustível. Cuba também reduziu a entrega de carne de frango para 345 gramas por mês. Como sempre, protestos são reprimidos.
Tudo é culpa dos EUA, lógico. O próprio Marx explicava: a revolução exige uma união internacional socialista para se opor ao imperialismo capitalista. Ora, mesmo contando com a ajuda de China, Venezuela e outros parceiros, Cuba está em colapso.
O resultado do socialismo é: a servidão interna ao Estado cubano se estende à subserviência a outros Estados autoritários. Cuba entregou exatamente o resultado do marxismo: servidão, miséria e pobreza para a massa da população, e riqueza para a elite dos revolucionários.
