A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, deu o mote, na última quinta-feira, em João Pessoa, quanto ao que espera de lideranças do PSB do Nordeste, como Ricardo Coutinho e Paulo Câmara, governadores da Paraíba e de Pernambuco, respectivamente, neste momento – e que são respeitados na instância nacional.
Em um trecho de sua declaração na entrevista coletiva, ela afirmou que o PT vai respeitar o tempo das instâncias decisórias – quando da Convenção Nacional do PSB –, e não cobrar pressa para anúncios individuais de apoio à pré- -candidatura de Lula a presidente: “Se vamos conseguir mais cedo ou mais tarde isso não é o relevante, o relevante é o posicionamento”, disse. Sua movimentação, assim, é para que os governadores sejam vozes dentro do PSB a defender o apoio à postulação do ex-presidente, na Executiva Nacional.
Até por que há setores do PSB que admitem fazer o mesmo em favor de Ciro Gomes (PDT). Como disse recentemente João Azevêdo (PSB), pré-candidato a governador, seja qual for a decisão oficial do partido, em nível nacional, dificilmente haverá uma unanimidade dentro da legenda, e essa dissensão poderá gerar posições diferenciadas de lideranças nacionais em relação à corrida presidencial. A propósito, na coletiva de imprensa, Gleisi Hoffmann disse que a Câmara havia-lhe assegurado que defenderia Lula nas instâncias do partido. Ontem, numa rádio da capital, o governador da Paraíba confirmou que esse foi o pedido da senadora: ter seu voto em favor da postulação petista.
Redação
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