As primeiras damas na política paraibana têm enfrentado uma série de desafios e dificuldades para se elegerem a cargos públicos. Nos últimos anos, diversas esposas de políticos paraibanos tentaram ingressar na vida pública, mas não obtiveram sucesso nas eleições.
Um exemplo é Ana Cláudia Vital, esposa do senador Veneziano Vital do Rêgo e ex-primeira-dama de Campina Grande. Nas eleições de 2018, ela concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi eleita. Na última eleição, em 2022, ela tentou uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba, mas novamente não teve sucesso nas urnas.
Outra ex-primeira-dama de Campina Grande que enfrentou dificuldades nas urnas foi Micheline Rodrigues, esposa do deputado federal Romero Rodrigues. Ela concorreu a vice-governadora na chapa encabeçada por Lucélio Cartaxo em 2018, mas a chapa não foi eleita.
Pâmela Bório, ex-mulher do ex-governador Ricardo Coutinho e ex-primeira-dama da Paraíba, também tentou ingressar na política como deputada federal nas eleições de 2018 e 2022, mas não conseguiu se eleger.
Maísa Cartaxo, por sua vez, é esposa do deputado estadual Luciano Cartaxo e ex-primeira-dama de João Pessoa, concorreu a vice-governadora na chapa encabeçada por Veneziano Vital do Rêgo na eleição de 2022, mas a chapa não obteve sucesso nas urnas.
O único exemplo bem-sucedido de uma primeira-dama que conseguiu se eleger a um cargo público na Paraíba é o de Lauremilia Lucena, atual primeira-dama de João Pessoa. Em 2002, ela foi eleita vice-governadora da Paraíba na chapa encabeçada por Cássio Cunha Lima.
Essa série de fracassos das primeiras damas nas urnas na Paraíba tem chamado a atenção da imprensa especializada em política. A falta de experiência política prévia, a falta de identidade própria e o peso do sobrenome podem ser alguns dos fatores que explicam esses resultados.
Feliphe Rojas
PB Agora