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Datena, Marçal e a política do ódio

A atitude de Datena é reprovável em todos os sentidos. Sua perda de autocontrole e violência são injustificáveis. Sua candidatura precisa ser imediatamente cassada. Ele ainda disse que não se arrependia e que faria de novo. E afirmou que tinha lavado “a alma de milhões de pessoas”. Esse episódio deve representar o trágico fim de uma carreira política que mal havia começado.

Por sua vez, Pablo Marçal tem construído sua campanha no que há de pior da política: ódio polarizado. A campanha de xingamentos e baixarias de Marçal só se preocupa com imagem apoiada em ódio ao sistema e a oponentes políticos.

Marçal se vende como um Batman salvador da cidade dos homens. E ele não é! Na verdade, pesam contra Marçal antigas graves denúncias de relações com o crime organizado e um passado delituoso.

Nenhum cristão pode normalizar uma campanha política construída sobre ódio. A política cristã, por mais crítica que seja às elites e a oponentes, jamais pode se tornar uma antipolítica do ódio. É preciso continuar amando o próximo mesmo em uma campanha política!

Se Marçal for eleito, como poderá gerenciar uma cidade que tem vereadores da oposição? Seguirá Marçal os ritos e procedimentos legais para tomar decisão? E se ele continuar com esse espírito de campanha quando eleito, como gerenciará a cidade de São Paulo?

Datena está totalmente errado. E Marçal é a melhor expressão da antipolítica do ódio. Ruim para os paulistas e para o Brasil.


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