A presidenta argentina, Cristina Kirchner, tomou posse neste sábado em Buenos Aires de seu segundo mandato, que vai até 2015, à frente do país. A presidenta Dilma Rousseff, que chegou na sexta-feira à capital argentina, acompanhou a cerimônia.
Ao prestar juramento, Cristina recordou o marido e antecessor, Néstor Kirchner (2003-2007), que morreu em 2010, com a frase "Que Deus, a pátria e ele me demandem", caso não cumpra as expectativas do mandato.
Cristina, de 58 anos, vestida de luto rigoroso mais de um ano depois da morte de Néstor Kirchner, recebeu a faixa presidencial das mãos da filha Florencia, em meio aos gritos e aplausos dos congressistas e partidários presentes no Congresso.
Comitiva brasileira
O avião da Presidência brasileira aterrissou no aeroporto de voos locais da capital argentina às 20h35 hora local (21h35 de Brasília) e Dilma deixou o local sem fazer declarações.
Mais cedo, os ministros da Indústria do Brasil, Fernando Pimentel, e da Argentina, Débora Giorgi, se reuniram em Buenos Aires para avançar na instrumentação do Mecanismo de Integração Produtiva (MIP) que na semana passada Dilma e Cristina acertaram criar em reunião bilateral realizada na Venezuela.
Para assistir à cerimônia deste sábado foram à Argentina o príncipe das Astúrias, Felipe de Borboun, e o presidente da Bolívia, Evo Morales, os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, do Paraguai, Fernando Lugo; Uruguai, José Mujica; Guatemala, Álvaro Colom; e Honduras, Porfirio Lobo.
O venezuelano Hugo Chávez, o peruano Ollanta Humala, o equatoriano Rafael Correa e o colombiano Juan Manuel Santos cancelaram sua viagem a Buenos Aires no último momento por diversas razões. Outra ausência destacada foi a do mexicano Felipe Calderón, que delegou a chanceler, Patricia Espinosa.
EFE e AFP