Um dos últimos nomes a se lançar na disputa pelo Senado Federal, nas eleições desse ano, o procurador federal Sérgio Queiroz, apostou no cenário ainda indefinido para a única vaga majoritária da Paraíba no Congresso Nacional. Segundo ele, conforme as pesquisas, o eleitorado está indeciso ou inclinado pelo voto nulo ou branco.
Ele disse explicou ainda que decidiu se afastar de suas atividades profissionais e religiosas (é pastor) devido “à inquietação do coração”, por observar se repetir, na cena política, “os mesmos grupos e os mesmos nomes”.
Quanto à escolha do PRTB para sediar partidariamente a sua incursão na política partidária, Sérgio mencionou a falta de volúpia do comando da legenda por recursos públicos para financiar a campanha.
“Tendo a caminhar na centro-direita”, situou-se sob o aspecto ideológico, emendando que “sou um democrata cristão”.
“Não é justo que as igrejas, nos seus momentos de cultos e de missas, misturem as coisas”. E continuou: “Meu interesse não é ganhar apoios quebrando princípios”, emendou.
Nilvan x Pedro
Queiroz admitiu que vive um dilema quanto à eleição para governador, uma vez que seu grupo tem aproximação com Nilvan (Ferreira, do PTB), mas ele já tem um pré-candidato a senador (Bruno Roberto, do PL). Sobre Pedro (PSDB), que também busca o governo estadual, ele fez uma ressalva que o tucano vai apoiar o candidato de seu partido a presidente (governador João Doria, de São Paulo), diferentemente dele, que é aliado de Bolsonaro.
As declarações do pastor repercutiram Jornal da Manhã, na Rádio Caturité FM (104.1).
PB Agora