Em reunião realizada na sede do PHS, em João Pessoa, na manhã de hoje, PHS, PSDC, PT do B e PSDC decidiram lançar uma 3ª opção para as Eleições 2010. A chapa tem o empresário Érico Feitosa (PHS) como candidato a Governador, José Ronaldo (PSDC) e Francisco Tito (PRTB) para as duas vagas de Senador. O candidato a Vice-Governador será escolhido até segunda-feira entre os membros dos demais partidos que vinham se reunindo semanalmente com objetivo de formar coligação para deputado federal e estadual.
O presidente do PHS, Júlio Cezar Viana, informou que o presidente do PC do B, Agamenon Travassos, justificou a ausência à reunião, mas disse que iria levar o posicionamento à comissão política do partido e ratificou que ninguém está credenciado a falar por seu partido. Já Antonio Bala, do PMN, disse que iria conversar sobre a situação do partido após tratar do assunto com Lídia Moura, presidente estadual da legenda, mas que apóia a decisão tomada. O PR não compareceu, nem enviou representante à reunião de hoje, agendada desde segunda-feira (14). O PTC, através de seu presidente Moisés Gouveia, manifestou interesse em compor a coligação para as eleições proporcionais de deputado federal e estadual.
SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA
Para Viana, a situação era constrangedora e insustentável, visto que os partidos estavam sendo postos na mídia como a reboque de outro partido, o PR do deputado Wellington Roberto. “Pelo que sei nenhum dirigente dos seis partidos (PHS, PMN, PC do PB, PT do B, PRTB e PSDC) deu procuração ou autorização a ninguém, nem ao deputado, para falar por eles junto ao Governador e tomei conhecimento através do também deputado Wilson Santiago que era isso o que corria: o presidente do PR dizia que representava os partidos que dirigimos, e isso não está certo”, disse o dirigente do PHS.
Disse ainda dirigente solidarista paraibano que na volta da sua convenção em que teve o seu nome homologado como candidato a Vice-presidente da República, no último domingo (13) em Brasília, tomou conhecimento da situação que considera “constrangedora para os partidos que estavam formando aliança”. Como é que fica a reputação e a credibilidade de um partido que tem o seu nome apresentado como cacife por outro?, pergunta. “Vamos esperar a posição dos demais partidos com os quais estávamos conversando, pois se eles já haviam se comprometido com a candidatura do Governador José Maranhão, não estavam participando de qualquer conversação sobre aliança e coligação e mais, sem saber estavam representados por dirigente de outro partido”, concluiu Júlio Viana.
Redação