As últimas declarações do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), dadas à imprensa sobre a relação política com o seu vice-prefeito, Manoel Júnior (SD) reavivaram a chama de uma mágoa do atual gestor com seu companheiro de administração por conta de fatos ocorridos nas eleições de 2018 e que devem ser ‘passados a limpo’ no pleito municipal que se avizinha.
Apesar de destacar a boa relação administrativa com Manoel Júnior, Cartaxo fez questão de lembrar que no último pleito seu vice optou por apoiar o nome do senador José Maranhão (MDB) na disputa pelo Governo da Paraíba e virou as costas para o PV, que tinha o secretário Lucélio Cartaxo como candidato no páreo.
“Manoel Júnior tem nos ajudado na PMJP. Nós tivemos uma divergência pontual na eleição passada, ele fez uma opção por votar no senador José Maranhão e não votou em Lucélio Cartaxo”, declarou.
Agora, apesar de nem Cartaxo nem seu irmão gêmeo poderem disputar o pleito, o prefeito já descartou – completamente – a possibilidade de apoiar outro nome que não seja do PV para a sucessão na Capital. Todavia, mesmo com o escanteio a Manoel Júnior, pretende contar, dessa vez, com o apoio do vice.
“Isso não impediu de a gente ter um diálogo, um entendimento, no sentido de que a gestão, a cidade, precisa do apoio e da união de todos nós. Então a minha disposição é de manter o diálogo, fazer com que o vice-prefeito possa estar junto conosco nesse processo eleitoral”, emendou.
Em entrevista no ano de 2018 o senador Maranhão revelou conselhos dados a Manoel ainda na campanha de 2016, quando ele optou por deixar a Câmara Federal e se tornou vice de Luciano Cartaxo (PV), acreditando que assumiria a prefeitura em 2018 e acabou se frustrando.
“Eu disse a ele, ele começou a vida pública no PMDB e ao meu lado, dei muito conselho a ele. Disse: você está fazendo um belo mandato de deputado federal, se você aposta na candidatura de Luciano e na consequente candidatura ao governo, você está apostando em uma coisa incerta”, revelou.
Essa semana, o vice-prefeito Manoel Júnior também externou sua mágoa e cobrou reciprocidade do prefeito Luciano Cartaxo, a quem apoiou em 2016.
“Eu acho que retribui quem pode retribuir. Obviamente na política não é dessa forma. Eu cumpri a minha missão, estou cumprindo com muita determinação e obviamente foi para isso que eu renunciei o meu mandato de deputado federal para servir a João Pessoa”, lembrou.
Manoel disse ainda que apesar de ser visto em solenidades ao lado de Cartaxo, desde novembro do ano passado não se senta com o gestor para discutir a sucessão municipal.
PB Agora
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