A defesa do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, de 80 anos, emitiu uma nota à imprensa paraibana nesta quinta-feira, negando as graves acusações de abuso sexual feitas contra ele. O médico está sendo investigado após denúncias de que teria abusado sexualmente de uma criança durante uma consulta em João Pessoa, fato que gerou grande repercussão e indignação na sociedade local.
Na nota, os advogados Lucas Mendes Ferreira e Igor de Lucena Mascarenhas afirmam que as acusações não têm fundamento, defendendo a longa carreira do médico, que atua na pediatria há mais de 50 anos sem qualquer histórico que desabonasse sua conduta. “As acusações não procedem. Dr. Fernando é médico pediatra há mais de 50 anos e nunca teve qualquer fato que desabonasse sua conduta, pessoal e profissional. Tão logo se recuperar, o médico esclarecerá os fatos e restabelecerá a verdade”, diz o comunicado.
Entenda o caso
O caso começou a ser investigado após uma denúncia feita pela mãe da suposta vítima, que afirmou ter flagrado o médico abusando de sua filha durante uma consulta de rotina no dia 25 de julho. A acusação resultou em uma série de investigações pela Polícia Civil, que colocou o caso sob segredo de justiça.
De acordo com a defesa, o médico, que se preparava para prestar depoimento e colaborar com as investigações, foi subitamente internado devido a problemas de saúde. “Nos últimos dias, o Dr. Fernando Paredes Cunha Lima, médico pediatra reconhecido pela sociedade paraibana por sua ética e compromisso social, foi acusado injustamente de abuso sexual. No intuito de contribuir com as investigações, Dr. Fernando se dispôs a comparecer à Delegacia para esclarecer todo e qualquer fato. No entanto, durante a madrugada, o médico teve de ser internado com urgência em decorrência de problemas de saúde”, afirmam os advogados.
A defesa reforçou a intenção do médico de esclarecer os fatos e colaborar plenamente com as autoridades assim que sua saúde for restabelecida. “O objetivo é restabelecer a verdade e limpar seu nome perante a sociedade”, conclui a nota.
PB Agora