O deputado estadual Jeová Campos, do PSB, durante entrevista nesta quarta-feira (06), acusou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de estelionato eleitoral por, na época da campanha prometer que não iria privatizar o setor elétrico, e agora adotar medidas que derrubam tudo que ele disse que não faria se presidente eleito fosse.
“Temos um governo que quer vender 50% da água doce do país. Qual vai ser o preço da água? Ele está praticando um estelionato eleitoral e eu vou provar aqui na Assembleia, mostrando as falas dele. Ele se dizia contra a privatização do setor elétrico e agora está fazendo outra medida com privatização do sistema eletro com Eletrobras. Isso é um crime contra nossa pátria. O povo brasileiro ou se levanta contra esse governo ou quando a gente acordar Brasil vai voltar a ser colônia dos banqueiros e nada mais. Hoje o presidente é Paulo Guedes, o presidente não é Bolsonaro. É preciso que o povo saia dessa dormência triste e vá para as ruas e derrote essa política. Ou se derrota essa política do Paulo Guedes, ou então infelizmente vamos ser igual ao Chile, daqui a poucos anos”, alertou.
O socialista também criticou o que classificou de ‘Pacotaço’ ao se referir ao Pacto Federativo apresentado pelo ministro Paulo Guedes ontem, no Congresso Nacional. Para ele, a proposta só mostra o compromisso do governo com os banqueiros e empresários e sacrifica a classe mais fraca da população que é que representa a maioria.
“O pacotaço apresentado ontem é a sequência de um grupo de políticas que o governo que só tem compromisso com banqueiros com as grandes estruturas econômicas. Hoje é um dia muito importante na história do Brasil. 15 bilhões de barris de petróleo vão ser entregues a empresas estrangeiras a U$ 10, quando o preço de um barril no mercado internacional é U$ 60. Esse é o país que estamos vivendo. Esse é um governo que faz economia, mas até agora não saiu nenhum centavo dos banqueiros nem dos titulares das grandes fortunas desse país, que representa 1% desse país. A corda só está torando do lado dos fracos”, emendou.
A reforma do Serviço Público, a nova previdência e também a redução do número de município são fatores preocupantes para Jeová e que, segundo ele, só terão mudanças significativas se a população reagir.
“Mais de R$ 800 milhões foram tirados da previdência dos trabalhadores para serem pagos aos banqueiros. Estão fazendo a reforma dos servidores públicos e agora, achando pouco, vão acabar com os municípios pequenos. Para criar um município quem tem que aprovar é a Assembleia e assim, de uma hora para outra. de cima para baixo querem extinguir os municípios”, lamentou.
Com informações de Eliabe Castor
PB Agora
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