O deputado Carlos Batinga, do PSC, vem defendendo abertamente que sua legenda integre o arco de alianças do pré-candidato governador Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) para as próximas eleições, afastando assim a possibilidade de apoio à candidatura de Cássio Cunha Lima.
Carlos Batinga quer que o PTC dê sobrevida à parte do ´blocão´ e se coligue com o PT na eleição proporcional, podendo desaguar na majoritária encabeçada por Veneziano e que tem Lucélio Cartaxo como pré-candidato ao senado.
Carlos Batinga é um dos que defende o diálogo da sua legenda com os dois principais partidos que irão fazer oposição ao Governo do Estado: PMDB e PSDB. Em recente entrevista ao programa “Debate sem Censura”, da rádio Sanhauá, ele observou que se se em nível nacional o PMDB está próximo do PT, PSC e PP, na Paraíba a legenda poderia seguir a mesma tendência.
O deputado comentou o fato de outros socialistas cristãos (Guilherme Almeida e Vituriano de Abreu) sinalizarem pelo apoio a candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB) e disse que essa não é a opinião da maioria.
Batinga acredita que a executiva nacional não irá impor as decisões “A executiva nacional pode até influenciar nas decisões do PSC da Paraíba, mas não será uma imposição determinante. Cada um poderá seguir seu caminho”, afirmou o deputado sem medo de retaliações
Recentemente o suplente de deputado federal Leonardo Gadelha (PSC) garantiu que estaria disposto a assumir o desafio de ser companheiro de Veneziano Vital na disputa estadual deste ano. O pré-candidato peemedebista ao governo do estado fez um convite público ao parlamentar para que Leonardo integrasse a chapa majoritária.
Gadelha afirmou que para compor a chapa de Veneziano precisa de duas coisas: um convite oficial e a análise de seu partido, o PSC. “Essa resposta concreta sobre a disputa só poderia ser dada após Veneziano efetivar este convite, um convite oficial”, disse o deputado.
“Eu fico feliz e sensibilizado. Veneziano tem total condição de ser o governador. Quem milita em política tem que está pronto para novos desafios”, disse Leonardo, afirmando que prega a rotatividade nos cargos públicos e que por isso ficaria a vontade em compor uma coligação, como vice.
PBAgora