FIO PRETO: deputado denuncia que “forças ocultas” estão tentando barrar CPI contra Energisa na ALPB
Depois que veio à tona o desfecho do caso do “fio preto”, envolvendo a Energisa na Paraíba, que culminou apenas na assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado junto ao Ministério Público, que estipulou o pagamento de uma multa no valor de R$ 800 mil, sem a devida publicidade, agora, a criação de uma CPI para investigar, na Assembleia Legislativa da Paraíba, o caso começa a sofrer represália para não sair.
Nesta quinta-feira (16), o deputado estadual Renato Gadelha (PSC) denunciou que “forças ocultas” estariam trabalhando para impedir que a Comissão seja instalada na Assembleia Legislativa da Paraíba.
Ele acredita que a movimentação para que a CPI não seja implantada parte da bancada de situação, com o objetivo de impedir a implantação da CPI do Empreender, que já está na fila das prioridades.
“Aquele fato da história do fio preto, o problema maior não é o caso financeiro, o prejuízo material as pessoas envolvidas, e sim você induzir àquela pessoa à pecha de ladrão, de uso de gato para conseguir o uso da luz elétrica. Eu já assinei, e assino quantas vezes for necessário, pois já existe um movimento para que a CPI da Energisa não seja implantada, não sei por que, mas já têm forças ocultas aqui dentro trabalhando para derrubar a CPI”, disse.
Indagado sobre quais seriam as forças ocultas, além de apontar a situação, o parlamentar também sugeriu que fossem investigados quem são os advogados que representam a empresa na Paraíba para descobrir o verdadeiro “gato preto” da questão.
“Só pode ser a situação, porque a oposição é minoria e é totalmente favorável a CPI. Eu acredito que querem barrar para não ter que implantar a CPI do empreender, e outra tese é só procurar saber quem são os advogados da Energisa que vocês vão encontrar um gato preto grande. O que eu sei é que o número legal de assinaturas já foi alcançado, mas está havendo, nos bastidores, ordens superiores para não continuarem com a CPI”, arrematou.
Apesar da denúncia, Gadelha evitou citar nomes ou responsáveis.
“Sei que Anísio está sendo pressionado para que essa CPI não aconteça, é bom perguntar a ele”, falou.
Com informações de Vanessa de Melo
PB Agora