Deputado endurece tom e centra fogo em vice-prefeito que traiu seu sobrinho

Segundo o parlamentar, que representa São Bento na Assembleia Legislativa, Lúcio que rompeu recentemente com o prefeito Gemilton Souza (PR) não tem  autoridade para criticar a gestão.

“A história de John Lucio começou em São Bento no ano de 1997 quando ele foi secretario de Finanças da primeira gestão do ex-prefeito Marcio Roberto e durante esse período, a dupla realizou uma administração desastrosa, chegando a atrasar a folha do município em nove meses de salário”, recapitulou.

Galego, que foi prefeito de São Bento por oito anos, continou com o seu desabafo e lembrou que esses não eram os únicos problemas administrativos praticados pela dupla que agora marcha na oposição.

“Foram vários constrangimentos com os fornecedores por conta dos rotineiros atrasos durante toda a gestão, não é fácil calcular: nove meses de salários atrasados com a folha e quantos meses passaram para pagar os fornecedores? Isso ai ninguém sabe", lamentou, acrescentando que:

 “Ele e seu amigo foram os campeões de cheques sem fundo na cidade de São Bento, alo inimaginável. A prefeitura não trabalha com cheque pré-datado, uma prefeitura não é empresa privada, pois o recurso chega aos cofres três vezes por mês, para que o gestor assuma os compromissos, algo que eles nunca tiveram”, cutucou.

O tio do prefeito Gemilton Souza continuou seu desabafo lembrando que teve que herdar uma verdadeira herança maldita.

“O gestor (Márcio Roberto) foi reeleito e nunca se livrou dessas contas, eu que resolvi. quando me elegi prefeito de São Bento paguei mais de R$ 2 milhões a pequenos fornecedores que não podiam perder esses recursos e durante aproximadamente um ano e meio tive que pagar os calotes dados por essa turma!”, desabafou.

Por fim Galego Souza fez um alerta aos moradores da Terra das Redes: “A população não esqueceu os desmandos praticados por John e Marcio Roberto que não tinham o menor compromisso com o cofre público, caloteando os fornecedores por irresponsabilidade, só digo uma coisa: o povo não é bobo e tem memória!”, encerrou.

Henrique Lima

PB Agora