O deputado federal Hugo Mota, durante participação em sessão especial na Assembleia Legislativa da Paraíba, em João Pessoa, nesta segunda-feira (29), descartou que a liberação de emendas impositivas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, tenham ocorrido com o intuito de barganhar votos em favor da aprovação da reforma da Previdência, no Congresso.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ofereceu destinar um extra de R$ 40 milhões em emendas parlamentares até 2022, de acordo com informações da Folha de S.Paulo. Atualmente, os deputados têm direito a R$ 15,4 milhões em emendas parlamentares, e, com os R$ 10 milhões acrescidos a cada ano (até 2022, R$ 40 milhões), o valor se aproximaria de R$ 100 milhões por parlamentar até 2022. Por ano, cada deputado passaria a ter cerca de R$ 25 milhões em emendas.
Para Hugo Mota, não se trata de barganha e nem de favor do presidente, já que as emendas precisam ser liberadas de qualquer forma. "O nosso orçamento é impositivo, então, essas emendas seriam liberadas independente de quem estivesse à frente dos destinos do país. Não vejo barganha de maneira alguma. Esse orçamento chega justamente para cumprir um dos papeis que um deputado federal tem, que é destinar recursos para que obras importantes sejam realizadas em suas bases", frisou.
O deputado acrescentou ainda que o texto para uma reforma na Previdência deve combater privilégios e tirar daqueles que têm condições de contribuir e proteger àqueles que não têm condições de pagar.
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